BATISMO OU MIKVAH – TEVILAH?
BATISMO OU MIKVAH – TEVILAH?
Vamos entender o que significa cada uma destas expressões!
QUE COSTUME ESTE?
Faz parte de uma instrução sobre higiene, bem estar familiar, preparação emocional para decisões, e em especial é um preparo ruchaní (espiritual) para as ocasiões de Moedim! Ela abrange o corpo em todas as suas dimensões! Chamava-se mikvah e se realizava em rios, mares, lagoa, ou em um mikveh!
Primeiro vamos revisar os benefícios da água:
Imersão em Água Quente
- Melhora a função cardiovascular. Pode ser uma alternativa ao exercício e, mais importante, um tratamento preventivo de saúde.
- Aumenta o fluxo sanguíneo para os principais órgãos, incluindo cérebro, coração e pulmões.
- Contribui para melhorar a função cerebral de curto prazo.
- Melhora a taxa de fluxo sanguíneo e aumenta os níveis de oxihemoglobina.
- Melhora a oxigenação dos tecidos e fortalece os músculos.
Imersão em Água Fria
- Tem efeito anestésico.
- Reduz o estresse e os níveis de força exercidos no corpo e melhora a capacidade de realizar exercícios e movimentações.
- Apoia a função musculoesquelética de pessoas saudáveis.
- Atua como um tratamento complementar de reabilitação para pacientes com doenças existentes relacionadas à dor.
EM QUE OCASIÕES SE USAVA A MIKVAH?
Mikvah na vida familiar:
Preparo para mulher
· Visando em particular uma vida saudável para a mulher, antes do casamento, a mulher fazia a mikvah. Após a menstruação, a mulher se preparava realizando a taharat hamishpachat (pureza familiar) um preparação para a relação sexual e concepção de um filho, uma preparação do corpo, da mente e alma, para a entrega do seu corpo num ato de amor onde o ato é receber amor e vida dentro de si! A mulher deve relaxar, desfrutando do momento contemplando a importância da imersão, e de maneira não apressada, descer até as águas do mikveh, imergir uma vez, enquanto está de pé nas águas, a mulher recita a brachah (bênção) apropriada para a ocasião, está é a instrução largamente difundida. A taharat hamishpachat (pureza familiar), é um sistema atribuído ao ciclo mensal da mulher. A partir do início da menstruação e por sete dias após o seu término, até que a mulher faça a imersão no mikveh. O marido e mulher não tem relações sexuais sem esse preparo! Nidá (significado literal: estar separada) se refere ao período de separação de intimidade. Antes do nascimento de uma criança a mãe também se preparava para o parto fazendo uma mikvah, se conscientizando de preparo para o cuidado e educação.
Preparo para o homem
A mikvah era uma preparação ruchaní (espiritual), emocional e física para assumir e receber sua mulher em matrimônio, cuidá-la em todos os sentidos a ponto de dar sua vida por ela!
Em decisões importantes, na construção, no trabalho na arte, em tudo onde se colocava a mente e o empenho do trabalho.
Quando se preparava para o funeral de alguém, quando se tocava em mortos, ou até em animal ou ave imundo pela Instrução dada pelo Eterno era feito o ritual de purificação e a mikvah.
Preparo na vida ruchaní (espiritual)
· Quando o adorador de YAHUH tem um entendimento sobre um assunto, um ampliar de mentalidade o que leva a mudanças de atitudes mais próximas à Instrução, ou quando se realiza a teshuvah ou retorno, uma mudança de direção com respeito à sua vida, também se faz a mikvah!
Kohanim- (sacerdotes)
Estes usavam muito o ritual da mikvah por causa do preparo exigido ao estar no trabalhando do Mishkan (templo)
No shabat
Depois de uma semana dura de trabalho, a mikvak concedia a preparação necessária para um estado mais animoso preparado para o descanso e relaxamento e concentração!
Nas Chagim (festas)
· Antes da revelação no Sinai, a todos do povo hebreu foi ordenado imergir em preparação para ver-se face do Todo Poderoso.
· No deserto, o famoso “poço de Myriam” servia como mikveh.
· A Iniciação de Aharon e seus filhos foi marcada por um Mikvah, ou seja, imersão no mikveh.
· Antes de entrar no Mishkan (Templo), os kohanim e os yahudim tinham primeiro de imergir num mikveh.
· Na preparação das Moedim do primeiro mês – Abibe – Pessach, e a Chag Matzot (pães sem fermento).
Na preparação da Moed do terceiro mês Chag Shavuot (festa das semanas), depois de 49 semanas inteiras mais um dia.
E na preparação das Moedim do sétimo mês, Yom Kipur, o mais kadosh dos dias, quando o Koren Gadol (Sumo Sacerdote) entrava no kadosh kadoshim beyom hakipirim (santo dos santos no dia da expiação) no interior do Mishkan, na qual nenhum outro mortal podia entrar. Este era o ápice, o dia que a sorte do povo estava pendendo na balança, ritual muito solene, cada um dos quais era precedido pela imersão no mikveh.
COMO SE FAZ A MIKVAH
Antes de se entrar no mikveh, toma-se um banho de corpo inteiro lavando o cabelo penteia-se tirando todo e qualquer apetrecho, esmalte, ou qualquer coisa que possa ficar entre a água e o corpo. A imersão é válida somente quando as águas do mikveh envolvem toda e cada parte do corpo e na verdade, cada fio de cabelo.
A pessoa deve relaxar, passar alguns momentos tomando consciência da importância da imersão, e de maneira não apressada, descer até as águas do mikveh. Após imergir uma vez, enquanto está de pé nas águas, costuma-se recitar a brachah-bênção apropriada para a ocasião, pode se imergir até sete vezes.
Dependendo da ocasião, também deve haver a presença de duas testemunhas, caso a Tevilah seja uma imersão para arrependimento e conversão, porém nenhum dos acompanhantes intervirá no ato pessoal do candidato a Tevilah.
Mikveh é o local onde contem as águas para o mikvah.
Mikvah (em hebraico מִקְוָה) é a imersão o ritual usado no yahudut (judaísmo), deixar para trás o passado, recomeçar e purificar-se.
Tevilah Significa “mergulhar, imergir”, o verbo transmite a ideia de imergir um corpo ou um objeto num líquido.
Havia também a purificação dos utensílios utilizados no Mishkan, o que não aguentavam a purificação com fogo, era purificado com água.
Cada Instrução dada pelo Criador, tem o objetivo de ilustrar, ensinar, prever acontecimentos relacionados entre o povo escolhido e os fatos envolvidos na sua redenção! Iniciando com a figura do cordeiro morto que representa o Salvador Yahshuah haMashyha! Tudo apontava para Sua vida, Sua missão, Seu retorno e a recriação desse planeta que chamamos terra!
Estes símbolos foram repetidos pela nação Yahshorul no Mishkan, por aproximadamente 1500 anos, o povo deveria entender cada significado, mas apenas os escolhidos dentre eles entenderam. E assim continua até os dias de hoje!
YAHSHUAH E A TEVILAH/MIKVAH
Yahshuah fez a tevilah no rio Yarden, em seguida o céu se abriu e de lá desceu uma luz que tomou forma de uma pomba dourada, essa luz derramou-se pelo seu corpo da mesma forma que a água o fez, logo após este ato, Ele recebeu o título de Mashyah, e era conhecido por Yahshuah haMashyah – que significa literalmente Salvação de Yah ungido de Yah!!! Isso aconteceu marcando o início de Sua obra na terra como o Salvador no sétimo mês! Foi acompanhado por Yahchanam (joão) que era da descendência de Levi, portanto apto para testemunhas e acompanhar a imersão, a tevilah de Yahshuah não era para perdão de pecados, mas marcava o início de sua missão!
Yahshuah cumpriu todos os mandamentos da Torah/Instrução, e ordenou que seus escolhidos assim o fizessem também!
BATISMO
O cristianismo é uma cópia distorcida de tudo o que é e representa o Yahudut – ensino dado nas Escrituras ao povo hebreu!
A palavra Cristo e o conceito de cristianismo surgiu após o ano 325 com Constantino que se apropriou dos ensinos das Escrituras, um livro que não era dos romanos, e tomou a liberdade não só de copiar, como também de mudar seus conceitos casando com os conceitos almagamados com os gregos, mudando palavras, nomes próprios e maneiras, de forma que tudo que vemos hoje no cristianismo é uma cópia deformada! Batismo é uma destas práticas.
Batismo vem do Grego por via latina, baptizare, e do Grego, baptizein, “mergulhar”, alusivo à imersão completa em água, mas apesar disso, começou sendo usado jogando água na cabeça de crianças, e depois com a reforma protestante, como imersão, em nome de uma trindade que não existe na Escritura hebraica e nem na Bíblia que são de traduções dos padres!!!
Por Diná Soares
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