BÍBLIA OU ESCRITURA?

Bíblia ou Escrituras

Pro ( em favor de)
Testare  ( em testemunho de )

Com o final da Segunda Guerra Mundial, em 1945, um clima de otimismo e esperança se espalhou pelo mundo. No Brasil, também houve um cenário favorável ao crescimento da distribuição da Bíblia.
É nesse período que surge a Sociedade Bíblica do Brasil (SBB), uma entidade criada por destacados líderes cristãos protestantes. Com o lema "Dar a Bíblia à Pátria", a SBB é fundada em 10 de junho de 1948, no Rio de Janeiro. A partir de então, assume as atividades de tradução, produção e distribuição da Bíblia em todo o território brasileiro.





Os Nazarenos nunca chamaram as Escrituras hebraicas ou TANAK de “BÍBLIA, mas sempre chamaram as Escrituras de KITVEI HAKODESH (Escrituras “Sagradas”) ou TANAK, pois as escrituras são HEBRAICAS!!!

"A tua justiça é uma justiça eterna, e a tua Torah é a verdade." Tehilim/Salmos 119.142

Torah Emet! A Torah é a verdade!

A Torah Tripla (instrução de YHWH) está composta por três partes, que são:

1. T = TORAH =      Instrução
2. N = NEVIIM =     Profetas
3. K = KETUVIM = Escritos

Estas três partes formam o acróstico TANAK.

O Tanakh são os Oráculos escritos de YHWH, a Tanakh é a Emunah de Israel, e a Emunah em hebraico significa: confiança fiel, fé, isto é, a Regra de Fé e prática e por meio da qual um Israelita regulamenta toda sua vida.

O cooperador Timóteo discípulo do apóstolo Paulo era filho de uma mãe judia, como tal, foi instruído no Tanakh desde cedo aos cinco anos de idade. O Tanakh na passagem de II Tim. 3:15 é denominado de KITVEI HAKODESH, que significa em língua hebraica: AS ESCRITURAS “SAGRADAS” ou melhor dizendo: OS ESCRITOS PUROS!

E que desde a tua meninice fostes instruídos na KITVEI HAKODESH (as sagradas Escrituras), que podem fazer-te sábio para a salvação, da EMUNAH que há em Yahshuah Hamashyah”.
II Timóteo 3:15

Exatamente um eufemismo para as ESCRITURAS HEBRAICAS originais, também significa: AS ESCRITURAS DO KADOSH, isto é, Os Escritos de YHWH!!

O Rabbi Yahshuah o Salvador de Israel nos diz em "Examinais os Ketuvim (Escrituras), porque vós cuidais ter nelas a vida do eterno, e são elas que de mim testificam".
Yachanan (João)5:39

"A mensagem inicial do Evangelho foi espalhada oralmente; provavelmente em aramaico."The Historical Argument for Jesus of Nazareth. HarperCollins, pp 87- 90

Códex
O Salvador chama as Escrituras de KETUVIM, que na língua hebraica significa: ESCRITOS, ESCRITURAS, isto é, as Escrituras puras dos Hebreus-Israelitas...

Yahshuah nos diz exatamente que o Tanak são os oráculos escritos de YHWH e que estes Escritos especiais dão testemunho dEle e que nestes Escritos podemos encontrar os ensinos para adquirir e receber a vida que vem do eterno YAHVEH.






O Targumim


Targum (do Hebraico תרגום , no plural targumim) é o nome dado às traduções, para frases e comentários em aramaico da Bíblia hebraica (Tanakh) escritas e compiladas em Israel e Babilônia, da época do Segundo Templo até o início da Idade Média, utilizadas para facilitar o entendimento aos judeus que não falavam o hebraico como língua mãe, e sim o aramaico. Os dois targumim mais conhecidos são o Targum Onkelos sobre a Torá e o Targum Jonatã ben Uziel sobre os Nevi'im (profetas).



Hoje em dia podemos contar com algumas Escrituras traduzidas para o português como por exemplo:

A Pechita

O  testemunho  da Peshita  Vocalizada - O  mais importante  testemunho  que  temos  de  manuscritos  semitas  vocalizados é  a Peshita Aramaica.
 A  Peshita Tanach é  uma  tradução  do Antigo Testamento  para  o aramaico,  e  a  Peshita  N T  é uma  compilação  aramaica  do  NT...contendo  traduções  do hebraico  antigo, e manuscritos  escritos originalmente  em  aramaico.
A Peshita  é  o texto  bíblica  usado   por assírios,  sírios  e caldeus.  No  quarto  século,  muito  antes d os massoretas  produzirem  seu texto,  esses  povos  já haviam criado  vogais  para o texto aramaico.  E  vale  lembrar  que,  tendo  tido  um  contato  bem  cedo com a  fé  em Yahshuah,  tais  povos  não  foram influenciados  pelo banimento  judaico  do  nome.
A Peshita,  em  seu dialeto oriental,  traz,  por exemplo, em  Mt-1;8 “Asa  aoled  Yahushafat”
Reparem  que  a Peshita  indica  que  o nome  original de Josafá  era  “Yahushafah”.
“ Peshitta aramaica (dialeto antigo) - Exemplos  do nome YHWH  no inicio.”


A Restauração das Escrituras Edição Verdadeiro Nome

A Restauração Das Escrituras Edição Verdadeiro Nome – Bíblia De Estudo é outra foi compilação que conserva os  Verdadeiros Nomes do Pai e de Seu Filho, ao colocá-los em letras Hebraica, evitando qualquer controvérsia sobre a exata pronúncia dos Nomes.... presenvado literalmente cerca de 98% de vários textos base nós fazem uso do Texto Massorético como nosso texto fundamental, inerente à Primeira Aliança da Tanach.
Tem o propósito de corrigir as evidentes redações dos anti-Yahshuah, que vergonhosamente haviam sido mexidas pelos editores dos Massoretas...
Para o Pacto Renovado, também chamado de Nova Aliança, usam os grandemente apreciados e amplamente aceitos, Textus Receptus ou Textos Recebidos do Grego. Usam outras formas de letras como chave, tal como: a Peshitta Aramáica, o Mateus de Shem Tov, os Rolos do Mar Morto, a Septuaginta, em conjunto com consultas a muitas outras fontes legítimas. Mais frequentemente estas letras eram Semíticas,  sendo escrito nas linguagens Semíticas do Aramáico e Hebráico.


Rolos do Mar Morto

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 São uma coleção de centenas de textos e fragmentos de texto encontrados em cavernas de Qumran, no Mar Morto, no fim da década de 1940 e durante a década de 1950.1 Foram compilados por uma doutrina de judeus conhecida comoEssênios, que viveram em Qumran do século II a.C. até aproximadamente 70.1 Porções de toda a Bíblia Hebraica foram encontradas, exceto do Livro de Ester e do Livro de Neemias.1 Os manuscritos incluem também Livros apócrifos e livros de regras da própria seita.1Os Manuscritos do Mar Morto são de longe a versão mais antiga do texto bíblico, datando de mil anos antes do que o texto original da Bíblia Hebraica, usado pelos judeus atualmente.1 Atualmente, estão guardados no Santuário do Livro do Museu de Israel, em Jerusalém.

Os manuscritos do Mar Morto foram casualmente descobertos por um grupo de pastores de cabras(Beduinos), que em busca de um de seus animais localizou, em 1947, a primeira das cavernas com jarros cerâmicos contendo os rolos de papíro. Inicialmente os pastores tentaram sem sucesso vender o material em Belém. Mais tarde, foram finalmente vendidos para Athanasius Samuel, bispo do mosteiro ortodoxo sírio São Marcos em Jerusalém e para Eleazar Sukenik, da Universidade Hebraica, em dois lotes distintos.
A autenticidade dos documentos foi atestada em 1948. Em 1954, governo israelense, que já havia comprado o lote de Sukenik, comprou através de um representante, os documentos em posse do bispo, por 250 mil dólares.
Outra parte dos manuscritos, encontrada nas últimas dez cavernas, estavam no Museu Arqueológico da Palestina, em posse do governo da Jordânia, que então controlava o território de Qumram. O governo jordaniano autorizou apenas oito pesquisadores a trabalharem nos manuscritos. Em 1967, com a Guerra dos Seis Dias, Israel apropriou-se do acervo do museu, porém, mesmo com a entrada de pesquisadores judeus, o avanço nas pesquisas não foi significativo. Apenas em 1991, com a quebra de sigilo por parte da Biblioteca Hutington em relação aos microfilmes que Israel havia enviado para algumas instituições pelo mundo, um número maior de pesquisadores passou a ter acesso aos documentos, permitindo, enfim, que as pesquisas avançassem significativamente.
Os desdobramentos em relação aos resultados prosseguem e, recentemente, a Universidade da Califórnia apresentou o "The Visualization Qumram Project" (Projeto de Visualização de Qumram), recriando em três dimensões a região onde os manuscritos foram achados. O Museu de Israel já publicou na Internet parte do material sob seus cuidados e o Instituto de Antiguidades de Israel do Museu Rockefeller trabalha para fazer o mesmo com sua parte do material.
Os Rolos do Mar Morto ajudam até certo ponto a compreender o contexto da vida judaica no tempo em que Jesus pregava. Fornecem informações comparativas para o estudo do hebraico antigo e do texto da Bíblia. Mas o texto de muitos dos Rolos do Mar Morto ainda exige uma análise mais profunda.http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuscritos_do_Mar_Morto


Septuaginta

A Septuaginta tem seu nome vindo do latim  Interpretatio septuaginta virorum (em grego: ἡ μετάφρασις τῶν ἑβδομήκοντα, transl. hē metáphrasis tōn hebdomēkonta), "tradução dos setenta intérpretes". A palavra septuaginta, acrescenta mais detalhes: "No entanto, não foi até o tempo de Agostinho de Hipona (354-430 dC) que a tradução
grega das escrituras judaicas veio a ser chamado pela septuaginta termo latino [70 ao invés de 72]. Em sua Cidade de Deus 18,42, enquanto repetindo a história de Aristeu com enfeites típicos, Agostinho acrescenta o comentário: "É a tradução que agora se tornou tradicional para chamar a Septuaginta" ... [Latim omitido] ... Agostinho, portanto, indica que este nome para a tradução grega das escrituras foi um desenvolvimento recente. Mas ele não oferece nenhuma pista sobre quais os possíveis antecedentes levou a este desenvolvimento: Predefinição: Bibleverse, [Antiguidades 12,57, 12,86] Josefo, ou de uma elisão. ... Este nome Septuaginta parece ter sido desenvolvido do quarto para o quinto século. "

O título latino se refere ao relato legendário contido na pseudepigráfica Carta de Aristeias em que o rei do Egito Ptolomeu II Filadelfo pede a setenta e dois sábios judeus que traduzam a Torá para o grego, com o fim de incluí-la na Biblioteca de Alexandria.14Jennifer M. Dines, The Septuagint, Michael A. Knibb, Ed., London: T&T Clark, 2004
Uma versão posterior da lenda, narrada por Fílon de Alexandria, afirma que apesar de os tradutores terem sido mantidos em salas separadas, todos eles produziram versões idênticas do texto em setenta e dois dias. Apesar desse relato ser historicamente implausível, sua redação traz à tona o desejo dos sábios judeus da época de apresentar a tradução como divinamente inspirada. Uma versão desta lenda é encontrada no Tratado Megillah do Talmude Babilônico (páginas 9a-9b), que identifica especificamente quinze traduções pouco usuais feitas por eruditos. Somente duas dessas traduções são encontradas no texto da LXX que chegou até nós.

Todas as edições impressas da Septuaginta são derivadas de três antigas cópias.
·         Editio princeps é a Bíblia Poliglota Complutense, baseada em manuscritos atualmente perdidos, é considerada bastante próxima aos mais antigos manuscritos15
·         A edição aldina publicou-se em Veneza em 1518. O texto aproxima-se mais do Codex B do que do complutense. O editor não os especifica que manuscritos usou. Foi reimpressa diversas vezes.
·         A edição mais importante é a romana ou sistina, que reproduz exclusivamente o Codex Vaticanus Foi publicada pelo Cardeal Caraffa, com a ajuda dos vários peritos, em1586, autorizado pelo Papa Sisto V, para ajudar nas revisões em preparação da Vulgata Latina, requisitada pelo Concílio de Trento. Transformou-se num repositório de textos do Antigo Testamento grego e teve muitas edições novas, tais como o de Holmes e de Pearsons (Oxford1798-1827), e as sete edições de Constantin von Tischendorf, que se publicaram em Leipzig entre 1850 e 1887, sendo que os últimos dois, publicou-se após a morte do autor na revisão da Nestle, e as quatro edições doHenry Barclay Swete (Cambridge, 1887-95, 19011909), etc;
·         A edição de Grabe foi publicada em Oxford1707 a 1720, e reproduzida, de maneira incompleta no Codex Alexandrinus de Londres. Para edições parciais, veja Vigouroux, “Dict. de la Bible”, sqq 1643.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Septuaginta

Vulgata Latina
Vulgata é a forma latina abreviada de vulgata editio ou vulgata versio ou vulgata lectio, respectivamente "edição, tradução ou leitura de divulgação popular" - a versão mais difundida (ou mais aceita como autêntica) de um texto.
No sentido corrente, Vulgata é a tradução para o latim da Bíblia, escrita entre fins do século IV início do século V, por São Jerónimo, a pedido do bispo Dâmaso I, que foi usada pela Igreja Cristã e ainda é muito respeitada.
As mudanças dos nomes aparecem...
Nos seus primeiros séculos, a Igreja serviu-se sobretudo da língua grega. Foi nesta língua que foi escrito todo o Novo Testamento, incluindo a Carta aos Romanos, de São Paulo, bem como muitos escritos cristãos de séculos seguintes.
No século IV, a situação já havia mudado, e é então que o importante biblista São Jerónimo traduz pelo menos o Antigo Testamento para o latim e revê a Vetus Latina.
A Vulgata foi produzida para ser mais exata e mais fácil de compreender do que suas predecessoras. Foi a primeira, e por séculos a única, versão da Bíblia que verteu o Velho Testamento diretamente do hebraico e não da tradução grega conhecida como Septuaginta. [carece de fontes] No Novo Testamento, São Jerônimo selecionou e revisou textos. Chama-se, pois, Vulgata a esta versão latina da Bíblia que foi usada pela Igreja Católica Romana durante muitos séculos, e ainda hoje é fonte para diversas traduções.
O nome vem da expressão vulgata versio, isto é "versão de divulgação para o povo", e foi escrita em um latim cotidiano, usado na distinção consciente ao latim elegante de Cícero, o qual Jerônimo considerava seu mestre.
A denominação Vulgata consolidou-se na primeira metade do século XVI, sobretudo a partir da edição da Bíblia de 1532, tendo sido definitivamente consagrada pelo Concílio de Trento, em 1546. O Concílio estabeleceu um texto único para a Vulgata a partir de vários manuscritos existentes, o qual foi ratificada mais uma vez como a Bíblia oficial da Igreja, confirmando assim os outros concílios desde o século II, e a essa versão ficou conhecido como Vulgata Clementina.
Após o Concílio Vaticano II, por determinação de Paulo VI, foi realizada uma revisão da Vulgata, sobretudo para uso litúrgico. Esta revisão, terminada em 1975, e promulgada pelo Papa João Paulo II, em 25 de abril de 1979, é denominada Nova Vulgata e ficou estabelecida como a nova Bíblia oficial da Igreja Católica .
Prólogos da Vulgata
Além do texto bíblico da Vulgata, ela contém prólogos dos quais a maioria foi escrita por Jerônimo. Esses prólogos são escritos críticos e não eram destinados ao público em geral.
O tema recorrente dos prólogos se refere à primazia do texto hebraico sobre os textos da Septuaginta (LXX), em grego koiné.
Entre os mais notáveis prólogos se destaca o Prologus Galeatus, de Jerônimo. Jerónimo traduziu os deuterocanónicos, que traduziu do aramaico. Os deuterocanónicos foram incluídos na edição da Vulgata conforme estavam na Antiga Latina.
O prólogo Primum Quaeritur, de autoria desconhecida, defende a autoria paulina para a carta aos Hebreus.
Prólogos
Pentateuco                            

Josué
Reis - Prologus Galeatus
Crônicas
Esdras
Tobias
Judite
Ester

Salmos (LXX)
Livros de Salomão
Isaías
Jeremias
Ezequiel
Daniel
12 Profetas (menores)
Os evangelhos
Epístolas Paulinas - Primum Quaeritur
http://pt.wikipedia.org/wiki/Vulgata

Vulgata é a forma latina abreviada de vulgata editio ou vulgata versio ou vulgata lectio, respectivamente "edição, tradução ou leitura de divulgação popular" - a versão mais difundida (ou mais aceita como autêntica) de um texto.

Textus Receptus de Erasmo em grego e latim.

Textus Receptus, (Texto Recebido) é a denominação dada à série de impressões, em grego, do Novo Testamento, que serviu de base para diversas traduções dos século XVI ao XIX, como a Bíblia de Lutero, a Bíblia Rei James e para a maioria das traduções do Novo Testamento da Reforma Protestante, inclusive a tradução portuguesa por Almeida. A partir do final do século XIX, com publicação do texto de manuscritos mais antigos do Novo Testamento, a maioria das traduções bíblicas usa os chamados textos críticos, isto é, estabelecidos através da crítica textual, não sem controvérsia daqueles que ainda preferem o Textus Receptus.
O Textus Receptus guarda grande semelhança ao Texto Bizantino (ou Texto Majoritário), por isso às vezes são chamados como se fossem o mesmo texto. Porém há algumas poucas diferenças entre o Textus Receptus e o Texto Bizantino, como em Atos 8:37 e em 1 João 5:7-8.
Origem
A tradução bíblica de Almeida foi executada entre 1681 e 1753 baseando-se em um conjunto de manuscritos de origem Bizantina (Antioquia), que vieram juntamente com eruditos do Oriente (quando de sua fuga para o Ocidente devido à invasão militar islâmica do Império Bizantino), sendo que cada um destes manuscritos continha uma parte ou todo o Novo Testamento, sendo eles na quase totalidade dos versos concordantes entre si, tendo sido intensamente utilizados por intelectuais e pelas igrejas até aquele momento. Este conjunto de manuscritos formou a base para o que depois veio a ser conhecido como Textus Receptus.
Erasmo, por Hans Holbein, o Jovem.
O Textus Receptus é na verdade uma compilação dos textos contidos nestes manuscritos, de modo a compor um único texto grego contendo todo o Novo Testamento. A primeira compilação deste texto foi executada pelo teólogo, padre católico, intelectual, filósofo, humanista e estudioso Erasmo de Roterdão em 1516. Este texto teve posteriormente várias outras edições publicadas tanto pelo próprio Erasmo, como por Beza, Estienne, e pelos Elzevirs, entre outros. As edições consideradas como as principais representantes do Textus Receptus são as edições de Estienne de 1550 (a terceira) e a edição dos Elzevirs de 1633. Deve-se ressaltar que, apesar de todas as pesquisas e revisões dos textos gregos nas diversas edições do Textus Receptus, entre a primeira edição de Erasmo em 1516 e a edição dos Elzevirs em 1633, há uma diferença de menos de 300 palavras em 140.000 que compõem o Novo Testamento, ou seja, apenas 0,002% do total.
O Textus Receptus foi utilizado para a criação de várias outras traduções da Bíblia para várias outras línguas, como as Bíblias de Lutero em 1522, a de Tyndale em 1526, e a do rei James em 1611, e também para a tradução de João Ferreira de Almeida para o português em 1681. É importante, neste ponto, notarmos que o Textus Receptus, diretamente ou através de uma de suas traduções, foi aceito pelas igrejas protestantes após a Reforma, e que esta posição se manteve intocável, no Brasil, até meados do século XX.
Origem do nome
A denominação "Textus Receptus" tem sua origem no prefácio da edição de 1633 (dos irmãos Bonnaventura e Abraão Elzevir) que diz em latim: Textum ergo habes nunc ab omnibus receptum, in quo nihil immutatum aut corruptum damus (Tens, portanto, o texto agora recebido por todos, no qual nada oferecemos de alterado ou corrupto). As palavras "textum" e "receptum" foram utilizadas no caso nominativo para formar "Textus Receptus".

Etimologia da Palavra Bíblia

A origem da palavra bible (bíblia) é remota. A forma mais antiga de livro de que se tem notícia era um rolo de papiro, planta abundante às margens do rio Nilo, usada pelos antigos egípcios, gregos e romanos para escrever. A palavra grega para papiro é biblos, derivada do nome do porto fenício de Biblos (atual Jubayl / Líbano), através do qual o papiro era largamente exportado.
Cidade Biblos
O plural de biblos em grego era ta biblía, que significava literalmente 'os livros', e que acabou entrando para o latim eclesiástico para designar o conjunto de livros sagrados que compõem a Bíblia. Porém a palavra Bíblia não é mencionada em nenhum trecho dos escritos bíblicos, e sim as expressões: As Escrituras, O Livro, Sagradas Letras, Sagradas Escrituras. Suportes usados no processo de Escrituração
Segundo as religiões que têm a bíblia como palavra de Deus, a comunicação de Deus com os homens deu-se em diversos veículos tais como: anjos; o lançar de sortes, como o Urim e Turim; vozes audíveis; sonhos; porém era necessário utilizar meios que pudessem horizontalizar essa comunicação, isto é, atingir um número maior de pessoas, e com menos limitações. Sobre os seguintes suportes, forai escrita a Palavra inspirada por Deus:
Tabletes de Argila, ou tabuinhas de barro, que eram usadas na antiga Suméria, já em 3.500ª.C. No AT há referência delas em Jeremias 17:13 e Ezequiel 4:1; Pedras foram usadas na Mesopotâmia, no Egito e na Palestina, por exemplo, o código de Hamurabi e as pedras de Roseta. Na bíblia há citação de seu uso em Êxodo 24:12; 32:15 e Deuteronômio 27:2,3; Pedras preciosas, como o ônix, referidos em Êxodo 39:6-14; Metal, em lâminas de ouro, cuja referência bíblica encontra-se em Êxodo 28:36; Cera foi referida em Isaías 8:1; Madeira, tábuas, em Habacuque 2:2. Óstracos, pedaços de restos de azulejos e cascas de crustáceos, referidos em Jó 2:8; Linho foi usado no Egito, Grécia e Itália, mas não tem referência bíblica. Papiro foi usado na antiga Gebal, ou Biblos, e no Egito por volta de 2100 a.C. Era obtido através da prensa de cascas coladas. Desse material faziam-se rolos. Foi esse o material utilizado por João, o discípilo de Cristo, para escrever o Apocalipse. Pergaminho, surgiu pela primeira vez em Pérgamo, cidade grega da Mísia, daí a origem do seu nome. O uso desse material se expandiu devido ao monopólio imposto pelos exportadores de Papiro. Havia dois tipos: o pergaminho e o velino, o primeiro era feito com o couro de animais menores, como as ovelhas e cabras, e o segundo com bois e antílopes, o que encarecia o produto, diminuindo a sua utilização. Paulo se refere ao pergaminho em 2Timóteo 4:13; Palimpsesto, um pergaminho reutilizado, utilizado para escrever o Códice Efrainita em 345 d.C. wikipedia Aspectos dos livros Manuscritos
A maior descoberta arqueológica da Escritura aconteceu em 1947, em Qumram, a oeste do Mar Morto. Em diversas grutas foram encontrados rolos que faziam parte da biblioteca dos essênios, judeus que viveram no tempo de Jesus Cristo. Os manuscritos bíblicos se apresentaram em dois tipos de livros: os rolos e os códices, forma mais aproximada dos livros atuais. 

Os Rolos


Um livro nos tempos antigos constava de uma simples tira de papiro ou de pergaminho, que usualmente
Papiro
se conservava enrolado em duas varas - e se desenrolava quando qualquer pessoa desejava lê-lo. Era conhecido como rolo ou pergaminho. Na bíblia encontramos a palavra rolo em Salmos 40:7; Jeremias 36:2-32; Ezequiel 2:9; Ezequiel 3:1-3; Zacarias 5:1-2; Hebreus 10:7 .
A diagramação na escrituração dos rolos antigos obedecia às medidas: largura = 1 mão e altura = 1 côvado (medida antiga correspondente à distância do cotovelo à ponta do dedo médio). Geralmente os rolos eram guardados em vasos e eram enrolados até o final de leitura do Shabat, mostrando de onde começaria o seguinte. Os rolos de pergaminho e papiro foram utilizados no Antigo Testamento, porém não foi encontrado nenhum manuscrito original, todos os livros encontrados foram cópias manuscritas: os rolos das sinagogas e as cópias particulares.
Os rolos das sinagogas eram considerados “rolos sagrados”, pois eram submetidos a regras rigorosas para a sua execução. O rolo principal continha a Torah (Lei) e parte dos Nebhiim (profetas); em outros vinham os Kethubhim (Escritos) e os Megilloth para as festas anuais. wikpedia Os Códices (Codex)
A origem da palavra vem de caules (caudex) = códice (codex).
Na igreja primitiva dos séculos II e III, as Santas Escrituras eram executadas em material barato como o papiro, daí não terem sido tão bem preservados quanto os rolos hebraicos encontrados nos sítios arqueológicos. Ainda eram usados os rolos.
A partir do século IV o suporte de papiro foi substituído por cascas de árvores, prensadas e misturadas à goma, técnica desenvolvida pelos ítalos. E ao invés de enroladas as folhas eram sobrepostas umas às outras e costuradas, da mesma forma dos livros atuais. Para proteger a obra, era colocada uma capa de madeira, que depois foi substituída por couro. As formas das Escritas
Os Unciais - Manuscritos do Novo Testamento mais antigos feitos com maiúsculas, escritos em pergaminhos ou em velino. Alguns exemplos de códices Unciais são: Códice Vaticano (325-350); Códice sinaítico (Alef) em grego, descoberto no Monte Sinai; Códice Alexandrino (século IV); Códice Efraimita (345) em Alexandria, no Egito; Códice Beza ou Códice de Cambridge, descoberto no Mosteiro de Santo Irineu, em Lião (Lyon), França; dentre outros.
Os Minúsculos - Datados do século IX ao XV e de qualidade inferior. Sua importância está nos desenhos das letras manuscritas. As ferramentas de Escrita
Estilo ou Estilete simples – feitos em pedra talhadas, no formato de pontas de lanças, e usados sobre tabuinhas de argila ou cera. Alguns autores bíblicos também a denominavam pena. Estilete ponta resistente – ponta feita em ferro ou diamante, usados em material de metal (Jr 17:1). Cinzel – ferramenta feita de ferro ou chumbo para escrever sobre pedra. Jó se refere ao cinzel como pena de ferro (Jo 19:24). Canivete – Jeremias usa a expressão “canivete de escrivão” que era usado para documentos oficiais.
Tintas
Base de fuligem – fuligem de madeira com goma-arábica; Base de Plantas – da Anileira (cor azul anil) e da Garança ou Ruiva (cores vermelha, violeta e marrom); Base Cefalópode – polvo e lula (cor sépia); Base de Ferro – Criada pelos romanos e que perdurou até o século XIX. Também conhecida como tinta ferrogálica. Mais durável.
Corpo para depósito de tintas
Caniços - para as escritas em papiros. Talos de bambus – para escritas em pergaminho. Cálamos – ou caniços. Penas – de aves como o ganso (3Jo13). esenvolvimento da Escrita
Mil anos antes de Moisés já existia escrita desenvolvida. A arqueologia ainda não descobriu, porém podemos acreditar que os livros autógrafos podem ter sido escritos na época, ou compilados, ou transmitido oralmente.
Observamos na Bíblia que no pequeno espaço entre o capítulo 1 e 2 de Gênesis, o primeiro foi escrito em hebraico arcaico e o segundo em hebraico. As Letras (ou Tipos) As Letras (ou Tipos)
Pictogramas (do latim pictu - pintado + grego γράμμα - carácter, letra) é a forma de escrita pela qual ideias são transmitidas através de desenhos, isto é, formas do mundo. Isso é a base da escrita cuneiforme e dos hieróglifos. Letra com figuras morfológicas e da natureza. Os escribas egípcios só realizavam os escritos sagrados, registrando a vida do faraó. Hieróglifos ou hieroglifos (hierós "sagrado", e glyphós "escrita".) é cada um dos sinais da escrita de antigas civilizações, tais como os Egípcios e os Maias. Os primeiros hieroglifos foram esculpidos, e depois, pintados em pergaminho. Os hieróglifos foram usados durante um período de 3500 anos para escrever a antiga língua do povo egípcio. Ideogramas é a escrita onde os sinais passam uma ideia. Desenvolvido a partir do hieroglifos no Egito. Em algumas culturas os traços dos ideogramas foram simplificados dando origem à escrita cuneiforme. Cuneiforme é a designação geral dada a certos tipos de escrita feitos com auxílio de objetos em formato de cunha. É o mais antigo tipo conhecido de escrita, tendo sido criado pelos sumérios por volta de 3500 a.C. Inventada pelo sumérios para registrar a língua suméria, a escrita cuneiforme foi adotada subsequentemente pelos acadianos, babilônicos, elamitas, hititas e assírios e adaptada para escrever em seus próprios idiomas; foi extensamente usada na Mesopotâmia durante aproximadamente 3 mil anos, apesar da natureza silábica do manuscrito (como foi estabelecido pelo sumérios) não ser intuitiva aos falantes de idiomas semíticos. Cuneiforme Ugarítica ou Fonogramas. Trouxe avanço na escrita e era escrita através do simbolismo do som de cada vogal e consoante, e da união das mesmas. As tábuas ugaríticas (descobertas em Ugarit, Espanha/1929) mostram a simplificação dos ideogramas e pictogramas. Escrita Alfabética
Por volta de 1400 a.C os fenícios sintetizam os sinais para 28 letras, criando o alfabeto. É criada assim a base do Alefbeit hebraico. Os fenícios eram o povo cananeu, que os gregos chamavam de fenícios (vermelho = sangue) numa alusão às vestimentas dos soldados, marinheiros, fenícios que era muito poderoso na antiguidade.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

pesquisado por:
Ivonil F. Carvalho e 
Diná Soares





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