BÍBLIA OU ESCRITURA?
Bíblia ou Escrituras
Pro
( em favor de)
Testare ( em testemunho de )
Com o final da Segunda Guerra Mundial, em
1945, um clima de otimismo e esperança se espalhou pelo mundo. No Brasil,
também houve um cenário favorável ao crescimento da distribuição da Bíblia.
É nesse período que surge a Sociedade
Bíblica do Brasil (SBB), uma entidade criada por destacados líderes cristãos
protestantes. Com o lema "Dar a Bíblia à Pátria", a SBB é fundada em
10 de junho de 1948, no Rio de Janeiro. A partir de então, assume as atividades
de tradução, produção e distribuição da Bíblia em todo o território brasileiro.
Os Nazarenos nunca chamaram as Escrituras hebraicas ou TANAK de “BÍBLIA, mas sempre chamaram as Escrituras de KITVEI HAKODESH (Escrituras “Sagradas”) ou TANAK, pois as escrituras são HEBRAICAS!!!
Torah
Emet! A Torah é a verdade!
A
Torah Tripla (instrução de YHWH) está composta por três partes, que são:
1. T =
TORAH = Instrução
2. N =
NEVIIM = Profetas
3. K =
KETUVIM = Escritos
Estas
três partes formam o acróstico TANAK.
O
Tanakh são os Oráculos escritos de YHWH, a Tanakh é a Emunah de Israel, e a Emunah
em hebraico significa: confiança fiel, fé, isto é, a Regra de Fé e prática e
por meio da qual um Israelita regulamenta toda sua vida.
O cooperador
Timóteo discípulo do apóstolo Paulo era filho de uma mãe judia, como tal, foi
instruído no Tanakh desde cedo aos cinco anos de idade. O Tanakh na passagem de
II Tim. 3:15 é denominado de KITVEI HAKODESH, que significa em língua hebraica:
AS ESCRITURAS “SAGRADAS” ou melhor dizendo: OS ESCRITOS PUROS!
E que
desde a tua meninice fostes instruídos na KITVEI HAKODESH (as sagradas
Escrituras), que podem fazer-te sábio para a salvação, da EMUNAH que há em
Yahshuah Hamashyah”.
II
Timóteo 3:15
Exatamente
um eufemismo para as ESCRITURAS HEBRAICAS originais, também significa: AS
ESCRITURAS DO KADOSH, isto é, Os Escritos de YHWH!!
O
Rabbi Yahshuah o Salvador de Israel nos diz em "Examinais os Ketuvim (Escrituras),
porque vós cuidais ter nelas a vida do eterno, e são elas que de mim
testificam".
Yachanan
(João)5:39
"A mensagem inicial do Evangelho foi espalhada oralmente; provavelmente em aramaico."The Historical Argument for Jesus of Nazareth. HarperCollins, pp 87- 90
Códex |
Yahshuah
nos diz exatamente que o Tanak são os oráculos escritos de YHWH e que estes Escritos
especiais dão testemunho dEle e que nestes Escritos podemos encontrar os
ensinos para adquirir e receber a vida que vem do eterno YAHVEH.
O Targumim
Targum (do Hebraico תרגום , no plural targumim) é o nome dado às traduções, para frases e comentários em aramaico da Bíblia hebraica (Tanakh) escritas e compiladas em Israel e Babilônia, da época do Segundo Templo até o início da Idade Média, utilizadas para facilitar o entendimento aos judeus que não falavam o hebraico como língua mãe, e sim o aramaico. Os dois targumim mais conhecidos são o Targum Onkelos sobre a Torá e o Targum Jonatã ben Uziel sobre os Nevi'im (profetas).
Hoje em dia podemos contar com algumas Escrituras traduzidas para o português como por exemplo:
A Pechita
O
testemunho da Peshita Vocalizada - O mais
importante testemunho que temos de
manuscritos semitas vocalizados é a Peshita Aramaica.
A Peshita Tanach é uma
tradução do Antigo Testamento para o aramaico, e
a Peshita N T é uma compilação aramaica
do NT...contendo traduções do hebraico antigo, e
manuscritos escritos originalmente em aramaico.
A Peshita é o
texto bíblica usado por assírios, sírios e
caldeus. No quarto século, muito antes d os
massoretas produzirem seu texto, esses povos já
haviam criado vogais para o texto aramaico. E vale
lembrar que, tendo tido um contato
bem cedo com a fé em Yahshuah, tais povos
não foram influenciados pelo banimento judaico do
nome.
A Peshita, em
seu dialeto oriental, traz, por exemplo, em Mt-1;8 “Asa
aoled Yahushafat”
Reparem que a
Peshita indica que o nome original de Josafá
era “Yahushafah”.
“ Peshitta aramaica
(dialeto antigo) - Exemplos do nome YHWH no inicio.”
A
Restauração das Escrituras Edição Verdadeiro Nome
A Restauração Das Escrituras Edição Verdadeiro Nome – Bíblia De
Estudo é outra foi compilação que conserva os
Verdadeiros Nomes do Pai e de Seu Filho, ao colocá-los em letras
Hebraica, evitando qualquer controvérsia sobre a exata pronúncia dos Nomes....
presenvado literalmente cerca de 98% de vários textos base nós fazem uso do
Texto Massorético como nosso texto fundamental, inerente à Primeira Aliança da
Tanach.
Tem o propósito de corrigir as evidentes redações dos
anti-Yahshuah, que vergonhosamente haviam sido mexidas pelos editores dos
Massoretas...
Para o Pacto Renovado, também chamado de Nova Aliança, usam os
grandemente apreciados e amplamente aceitos, Textus Receptus ou Textos
Recebidos do Grego. Usam outras formas de letras como chave, tal como: a Peshitta Aramáica, o Mateus de Shem Tov, os Rolos do Mar Morto, a Septuaginta,
em conjunto com consultas a muitas outras fontes legítimas. Mais frequentemente
estas letras eram Semíticas, sendo
escrito nas linguagens Semíticas do Aramáico e Hebráico.
Rolos
do Mar Morto
Adicionar legenda |
Os manuscritos do Mar Morto foram casualmente
descobertos por um grupo de pastores de cabras(Beduinos), que em busca de um de
seus animais localizou, em 1947, a primeira das cavernas com jarros cerâmicos
contendo os rolos de papíro. Inicialmente os pastores tentaram sem sucesso
vender o material em Belém. Mais tarde, foram finalmente vendidos para
Athanasius Samuel, bispo do mosteiro ortodoxo sírio São Marcos em Jerusalém e
para Eleazar Sukenik, da Universidade Hebraica, em dois lotes distintos.
A autenticidade dos documentos foi atestada em 1948. Em
1954, governo israelense, que já havia comprado o lote de Sukenik, comprou
através de um representante, os documentos em posse do bispo, por 250 mil
dólares.
Outra parte dos manuscritos, encontrada nas últimas dez
cavernas, estavam no Museu Arqueológico da Palestina, em posse do governo da
Jordânia, que então controlava o território de Qumram. O governo jordaniano
autorizou apenas oito pesquisadores a trabalharem nos manuscritos. Em 1967, com
a Guerra dos Seis Dias, Israel apropriou-se do acervo do museu, porém, mesmo
com a entrada de pesquisadores judeus, o avanço nas pesquisas não foi
significativo. Apenas em 1991, com a quebra de sigilo por parte da Biblioteca
Hutington em relação aos microfilmes que Israel havia enviado para algumas
instituições pelo mundo, um número maior de pesquisadores passou a ter acesso
aos documentos, permitindo, enfim, que as pesquisas avançassem
significativamente.
Os desdobramentos em relação aos resultados prosseguem
e, recentemente, a Universidade da Califórnia apresentou o "The
Visualization Qumram Project" (Projeto de Visualização de Qumram),
recriando em três dimensões a região onde os manuscritos foram achados. O Museu
de Israel já publicou na Internet parte do material sob seus cuidados e o
Instituto de Antiguidades de Israel do Museu Rockefeller trabalha para fazer o
mesmo com sua parte do material.
Os Rolos do Mar Morto ajudam até certo ponto a
compreender o contexto da vida judaica no tempo em que Jesus pregava. Fornecem
informações comparativas para o estudo do hebraico antigo e do texto da Bíblia.
Mas o texto de muitos dos Rolos do Mar Morto ainda exige uma análise mais
profunda.http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuscritos_do_Mar_Morto
Septuaginta
A Septuaginta tem seu nome vindo do latim Interpretatio
septuaginta virorum (em grego: ἡ μετάφρασις τῶν ἑβδομήκοντα, transl. hē metáphrasis tōn hebdomēkonta), "tradução dos setenta intérpretes". A palavra septuaginta, acrescenta mais detalhes: "No
entanto, não foi até o tempo de Agostinho de Hipona (354-430 dC) que a tradução
grega das escrituras judaicas veio a ser chamado pela septuaginta termo latino [70 ao invés de 72]. Em sua Cidade de Deus 18,42, enquanto repetindo a história de Aristeu com enfeites típicos, Agostinho acrescenta o comentário: "É a tradução que agora se tornou tradicional para chamar a Septuaginta" ... [Latim omitido] ... Agostinho, portanto, indica que este nome para a tradução grega das escrituras foi um desenvolvimento recente. Mas ele não oferece nenhuma pista sobre quais os possíveis antecedentes levou a este desenvolvimento: Predefinição: Bibleverse, [Antiguidades 12,57, 12,86] Josefo, ou de uma elisão. ... Este nome Septuaginta parece ter sido desenvolvido do quarto para o quinto século. "
grega das escrituras judaicas veio a ser chamado pela septuaginta termo latino [70 ao invés de 72]. Em sua Cidade de Deus 18,42, enquanto repetindo a história de Aristeu com enfeites típicos, Agostinho acrescenta o comentário: "É a tradução que agora se tornou tradicional para chamar a Septuaginta" ... [Latim omitido] ... Agostinho, portanto, indica que este nome para a tradução grega das escrituras foi um desenvolvimento recente. Mas ele não oferece nenhuma pista sobre quais os possíveis antecedentes levou a este desenvolvimento: Predefinição: Bibleverse, [Antiguidades 12,57, 12,86] Josefo, ou de uma elisão. ... Este nome Septuaginta parece ter sido desenvolvido do quarto para o quinto século. "
O título latino se refere ao relato legendário contido na pseudepigráfica Carta de Aristeias em
que o rei do Egito Ptolomeu II Filadelfo pede
a setenta e dois sábios judeus que traduzam a Torá para o grego, com o fim de
incluí-la na Biblioteca de Alexandria.14Jennifer M. Dines, The Septuagint, Michael A. Knibb, Ed., London: T&T
Clark, 2004
Uma versão posterior da lenda, narrada por Fílon de Alexandria, afirma que apesar de os
tradutores terem sido mantidos em salas separadas, todos eles produziram
versões idênticas do texto em setenta e dois dias. Apesar desse relato ser
historicamente implausível, sua redação traz à tona o desejo dos sábios judeus
da época de apresentar a tradução como divinamente inspirada. Uma versão desta lenda é
encontrada no Tratado Megillah do Talmude Babilônico (páginas 9a-9b), que
identifica especificamente quinze traduções pouco usuais feitas por eruditos.
Somente duas dessas traduções são encontradas no texto da LXX que chegou até
nós.
Todas as edições impressas da Septuaginta são
derivadas de três antigas cópias.
·
A Editio princeps é
a Bíblia Poliglota Complutense, baseada em manuscritos atualmente
perdidos, é considerada bastante próxima aos mais antigos manuscritos15
· A edição aldina publicou-se em Veneza em 1518. O texto aproxima-se mais do Codex B do que do complutense. O editor não os especifica que manuscritos usou. Foi reimpressa diversas vezes.
· A edição mais importante é a romana ou sistina, que reproduz exclusivamente o Codex Vaticanus Foi publicada pelo Cardeal Caraffa, com a ajuda dos vários peritos, em1586, autorizado pelo Papa Sisto V, para ajudar nas revisões em preparação da Vulgata Latina, requisitada pelo Concílio de Trento. Transformou-se num repositório de textos do Antigo Testamento grego e teve muitas edições novas, tais como o de Holmes e de Pearsons (Oxford, 1798-1827), e as sete edições de Constantin von Tischendorf, que se publicaram em Leipzig entre 1850 e 1887, sendo que os últimos dois, publicou-se após a morte do autor na revisão da Nestle, e as quatro edições doHenry Barclay Swete (Cambridge, 1887-95, 1901, 1909), etc;
· A edição de Grabe foi publicada em Oxford, 1707 a 1720, e reproduzida, de maneira incompleta no Codex Alexandrinus de Londres. Para edições parciais, veja Vigouroux, “Dict. de la Bible”, sqq 1643.
· A edição aldina publicou-se em Veneza em 1518. O texto aproxima-se mais do Codex B do que do complutense. O editor não os especifica que manuscritos usou. Foi reimpressa diversas vezes.
· A edição mais importante é a romana ou sistina, que reproduz exclusivamente o Codex Vaticanus Foi publicada pelo Cardeal Caraffa, com a ajuda dos vários peritos, em1586, autorizado pelo Papa Sisto V, para ajudar nas revisões em preparação da Vulgata Latina, requisitada pelo Concílio de Trento. Transformou-se num repositório de textos do Antigo Testamento grego e teve muitas edições novas, tais como o de Holmes e de Pearsons (Oxford, 1798-1827), e as sete edições de Constantin von Tischendorf, que se publicaram em Leipzig entre 1850 e 1887, sendo que os últimos dois, publicou-se após a morte do autor na revisão da Nestle, e as quatro edições doHenry Barclay Swete (Cambridge, 1887-95, 1901, 1909), etc;
· A edição de Grabe foi publicada em Oxford, 1707 a 1720, e reproduzida, de maneira incompleta no Codex Alexandrinus de Londres. Para edições parciais, veja Vigouroux, “Dict. de la Bible”, sqq 1643.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Septuaginta
Textus Receptus de Erasmo em grego e latim.
Textus Receptus, (Texto Recebido) é a
denominação dada à série de impressões, em grego, do Novo Testamento, que
serviu de base para diversas traduções dos século XVI ao XIX, como a Bíblia de
Lutero, a Bíblia Rei James e para a maioria das traduções do Novo Testamento da
Reforma Protestante, inclusive a tradução portuguesa por Almeida. A partir do
final do século XIX, com publicação do texto de manuscritos mais antigos do
Novo Testamento, a maioria das traduções bíblicas usa os chamados textos
críticos, isto é, estabelecidos através da crítica textual, não sem
controvérsia daqueles que ainda preferem o Textus Receptus.
O Textus Receptus guarda grande semelhança ao
Texto Bizantino (ou Texto Majoritário), por isso às vezes são chamados como se
fossem o mesmo texto. Porém há algumas poucas diferenças entre o Textus
Receptus e o Texto Bizantino, como em Atos 8:37 e em 1 João 5:7-8.
Origem
A tradução bíblica de Almeida foi executada
entre 1681 e 1753 baseando-se em um conjunto de manuscritos de origem Bizantina
(Antioquia), que vieram juntamente com eruditos do Oriente (quando de sua fuga
para o Ocidente devido à invasão militar islâmica do Império Bizantino), sendo
que cada um destes manuscritos continha uma parte ou todo o Novo Testamento,
sendo eles na quase totalidade dos versos concordantes entre si, tendo sido
intensamente utilizados por intelectuais e pelas igrejas até aquele momento.
Este conjunto de manuscritos formou a base para o que depois veio a ser
conhecido como Textus Receptus.
Erasmo, por Hans Holbein, o Jovem.
Erasmo, por Hans Holbein, o Jovem.
O Textus Receptus é na verdade uma compilação
dos textos contidos nestes manuscritos, de modo a compor um único texto grego
contendo todo o Novo Testamento. A primeira compilação deste texto foi
executada pelo teólogo, padre católico, intelectual, filósofo, humanista e
estudioso Erasmo de Roterdão em 1516. Este texto teve posteriormente várias
outras edições publicadas tanto pelo próprio Erasmo, como por Beza, Estienne, e
pelos Elzevirs, entre outros. As edições consideradas como as principais
representantes do Textus Receptus são as edições de Estienne de 1550 (a
terceira) e a edição dos Elzevirs de 1633. Deve-se ressaltar que, apesar de
todas as pesquisas e revisões dos textos gregos nas diversas edições do Textus
Receptus, entre a primeira edição de Erasmo em 1516 e a edição dos Elzevirs em
1633, há uma diferença de menos de 300 palavras em 140.000 que compõem o Novo
Testamento, ou seja, apenas 0,002% do total.
O Textus Receptus foi utilizado para a criação
de várias outras traduções da Bíblia para várias outras línguas, como as
Bíblias de Lutero em 1522, a de Tyndale em 1526, e a do rei James em 1611, e
também para a tradução de João Ferreira de Almeida para o português em 1681. É
importante, neste ponto, notarmos que o Textus Receptus, diretamente ou através
de uma de suas traduções, foi aceito pelas igrejas protestantes após a Reforma,
e que esta posição se manteve intocável, no Brasil, até meados do século XX.
Origem do nome
Origem do nome
A denominação "Textus Receptus" tem
sua origem no prefácio da edição de 1633 (dos irmãos Bonnaventura e Abraão
Elzevir) que diz em latim: Textum ergo habes nunc ab omnibus receptum, in quo
nihil immutatum aut corruptum damus (Tens, portanto, o texto agora recebido por
todos, no qual nada oferecemos de alterado ou corrupto). As palavras
"textum" e "receptum" foram utilizadas no caso nominativo
para formar "Textus Receptus".
Etimologia da
Palavra Bíblia
A origem da palavra bible (bíblia)
é remota. A forma mais antiga de livro de que se tem notícia era um rolo de
papiro, planta abundante às margens do rio Nilo, usada pelos antigos egípcios,
gregos e romanos para escrever. A palavra grega para papiro é biblos, derivada
do nome do porto fenício de Biblos (atual Jubayl / Líbano), através do qual o
papiro era largamente exportado.
O plural de biblos em grego era ta biblía, que
significava literalmente 'os livros', e que acabou entrando para o latim
eclesiástico para designar o conjunto de livros sagrados que compõem a Bíblia.
Porém a palavra Bíblia não é mencionada em nenhum trecho dos escritos bíblicos,
e sim as expressões: As Escrituras, O Livro, Sagradas Letras, Sagradas
Escrituras. Suportes usados no processo de Escrituração
Cidade Biblos |
Segundo as religiões que têm a
bíblia como palavra de Deus, a comunicação de Deus com os homens deu-se em
diversos veículos tais como: anjos; o lançar de sortes, como o Urim e Turim;
vozes audíveis; sonhos; porém era necessário utilizar meios que pudessem
horizontalizar essa comunicação, isto é, atingir um número maior de pessoas, e
com menos limitações. Sobre os seguintes suportes, forai escrita a Palavra
inspirada por Deus:
Tabletes de Argila, ou tabuinhas de
barro, que eram usadas na antiga Suméria, já em 3.500ª.C. No AT há referência
delas em Jeremias 17:13 e Ezequiel 4:1; Pedras foram usadas na Mesopotâmia, no
Egito e na Palestina, por exemplo, o código de Hamurabi e as pedras de Roseta.
Na bíblia há citação de seu uso em Êxodo 24:12; 32:15 e Deuteronômio 27:2,3;
Pedras preciosas, como o ônix, referidos em Êxodo 39:6-14; Metal, em lâminas de
ouro, cuja referência bíblica encontra-se em Êxodo 28:36; Cera foi referida em
Isaías 8:1; Madeira, tábuas, em Habacuque 2:2. Óstracos, pedaços de restos de
azulejos e cascas de crustáceos, referidos em Jó 2:8; Linho foi usado no Egito,
Grécia e Itália, mas não tem referência bíblica. Papiro foi usado na antiga
Gebal, ou Biblos, e no Egito por volta de 2100 a.C. Era obtido através da
prensa de cascas coladas. Desse material faziam-se rolos. Foi esse o material
utilizado por João, o discípilo de Cristo, para escrever o Apocalipse.
Pergaminho, surgiu pela primeira vez em Pérgamo, cidade grega da Mísia, daí a
origem do seu nome. O uso desse material se expandiu devido ao monopólio
imposto pelos exportadores de Papiro. Havia dois tipos: o pergaminho e o
velino, o primeiro era feito com o couro de animais menores, como as ovelhas e
cabras, e o segundo com bois e antílopes, o que encarecia o produto, diminuindo
a sua utilização. Paulo se refere ao pergaminho em 2Timóteo 4:13; Palimpsesto,
um pergaminho reutilizado, utilizado para escrever o Códice Efrainita em 345
d.C. wikipedia Aspectos dos livros Manuscritos
A maior descoberta arqueológica da Escritura aconteceu em 1947, em Qumram, a oeste do Mar Morto. Em diversas grutas
foram encontrados rolos que faziam parte da biblioteca dos essênios, judeus que
viveram no tempo de Jesus Cristo. Os manuscritos bíblicos se apresentaram em
dois tipos de livros: os rolos e os códices, forma mais aproximada dos livros
atuais.
Os Rolos
Um livro nos tempos antigos constava de uma simples tira de papiro ou de pergaminho, que usualmente
se
conservava enrolado em duas varas - e se desenrolava quando qualquer pessoa
desejava lê-lo. Era conhecido como rolo ou pergaminho. Na bíblia encontramos a
palavra rolo em Salmos 40:7; Jeremias 36:2-32; Ezequiel 2:9; Ezequiel 3:1-3;
Zacarias 5:1-2; Hebreus 10:7 .
Os Rolos
Um livro nos tempos antigos constava de uma simples tira de papiro ou de pergaminho, que usualmente
Papiro |
A diagramação na escrituração dos
rolos antigos obedecia às medidas: largura = 1 mão e altura = 1 côvado (medida
antiga correspondente à distância do cotovelo à ponta do dedo médio).
Geralmente os rolos eram guardados em vasos e eram enrolados até o final de
leitura do Shabat, mostrando de onde começaria o seguinte. Os rolos de
pergaminho e papiro foram utilizados no Antigo Testamento, porém não foi
encontrado nenhum manuscrito original, todos os livros encontrados foram cópias
manuscritas: os rolos das sinagogas e as cópias particulares.
Os rolos das sinagogas eram
considerados “rolos sagrados”, pois eram submetidos a regras rigorosas para a
sua execução. O rolo principal continha a Torah (Lei) e parte dos Nebhiim
(profetas); em outros vinham os Kethubhim (Escritos) e os Megilloth para as
festas anuais. wikpedia Os Códices (Codex)
A origem da palavra vem de caules
(caudex) = códice (codex).
Na igreja primitiva dos séculos II
e III, as Santas Escrituras eram executadas em material barato como o papiro,
daí não terem sido tão bem preservados quanto os rolos hebraicos encontrados
nos sítios arqueológicos. Ainda eram usados os rolos.
A partir do século IV o suporte de
papiro foi substituído por cascas de árvores, prensadas e misturadas à goma,
técnica desenvolvida pelos ítalos. E ao invés de enroladas as folhas eram
sobrepostas umas às outras e costuradas, da mesma forma dos livros atuais. Para
proteger a obra, era colocada uma capa de madeira, que depois foi substituída
por couro. As formas das Escritas
Os Unciais - Manuscritos do Novo
Testamento mais antigos feitos com maiúsculas, escritos em pergaminhos ou em
velino. Alguns exemplos de códices Unciais são: Códice Vaticano (325-350);
Códice sinaítico (Alef) em grego, descoberto no Monte Sinai; Códice Alexandrino
(século IV); Códice Efraimita (345) em Alexandria, no Egito; Códice Beza ou
Códice de Cambridge, descoberto no Mosteiro de Santo Irineu, em Lião (Lyon),
França; dentre outros.
Os Minúsculos - Datados do século
IX ao XV e de qualidade inferior. Sua importância está nos desenhos das letras
manuscritas. As ferramentas de Escrita
Estilo ou Estilete simples – feitos
em pedra talhadas, no formato de pontas de lanças, e usados sobre tabuinhas de
argila ou cera. Alguns autores bíblicos também a denominavam pena. Estilete
ponta resistente – ponta feita em ferro ou diamante, usados em material de metal
(Jr 17:1). Cinzel – ferramenta feita de ferro ou chumbo para escrever sobre
pedra. Jó se refere ao cinzel como pena de ferro (Jo 19:24). Canivete –
Jeremias usa a expressão “canivete de escrivão” que era usado para documentos
oficiais.
Tintas
Base de fuligem – fuligem de
madeira com goma-arábica; Base de Plantas – da Anileira (cor azul anil) e da
Garança ou Ruiva (cores vermelha, violeta e marrom); Base Cefalópode – polvo e
lula (cor sépia); Base de Ferro – Criada pelos romanos e que perdurou até o
século XIX. Também conhecida como tinta ferrogálica. Mais durável.
Corpo para depósito de tintas
Caniços - para as escritas em
papiros. Talos de bambus – para escritas em pergaminho. Cálamos – ou caniços.
Penas – de aves como o ganso (3Jo13). esenvolvimento da Escrita
Mil anos antes de Moisés já existia
escrita desenvolvida. A arqueologia ainda não descobriu, porém podemos
acreditar que os livros autógrafos podem ter sido escritos na época, ou
compilados, ou transmitido oralmente.
Observamos na Bíblia que no pequeno
espaço entre o capítulo 1 e 2 de Gênesis, o primeiro foi escrito em hebraico
arcaico e o segundo em hebraico. As Letras (ou Tipos) As Letras (ou Tipos)
Pictogramas (do latim pictu -
pintado + grego γράμμα - carácter, letra) é a forma de escrita pela qual ideias
são transmitidas através de desenhos, isto é, formas do mundo. Isso é a base da
escrita cuneiforme e dos hieróglifos. Letra com figuras morfológicas e da
natureza. Os escribas egípcios só realizavam os escritos sagrados, registrando
a vida do faraó. Hieróglifos ou hieroglifos (hierós "sagrado", e
glyphós "escrita".) é cada um dos sinais da escrita de antigas
civilizações, tais como os Egípcios e os Maias. Os primeiros hieroglifos foram
esculpidos, e depois, pintados em pergaminho. Os hieróglifos foram usados
durante um período de 3500 anos para escrever a antiga língua do povo egípcio.
Ideogramas é a escrita onde os sinais passam uma ideia. Desenvolvido a partir
do hieroglifos no Egito. Em algumas culturas os traços dos ideogramas foram
simplificados dando origem à escrita cuneiforme. Cuneiforme é a designação
geral dada a certos tipos de escrita feitos com auxílio de objetos em formato
de cunha. É o mais antigo tipo conhecido de escrita, tendo sido criado pelos
sumérios por volta de 3500 a.C. Inventada pelo sumérios para registrar a língua
suméria, a escrita cuneiforme foi adotada subsequentemente pelos acadianos,
babilônicos, elamitas, hititas e assírios e adaptada para escrever em seus
próprios idiomas; foi extensamente usada na Mesopotâmia durante aproximadamente
3 mil anos, apesar da natureza silábica do manuscrito (como foi estabelecido
pelo sumérios) não ser intuitiva aos falantes de idiomas semíticos. Cuneiforme
Ugarítica ou Fonogramas. Trouxe avanço na escrita e era escrita através do
simbolismo do som de cada vogal e consoante, e da união das mesmas. As tábuas
ugaríticas (descobertas em Ugarit, Espanha/1929) mostram a simplificação dos
ideogramas e pictogramas. Escrita Alfabética
Por volta de 1400 a.C os fenícios
sintetizam os sinais para 28 letras, criando o alfabeto. É criada assim a base
do Alefbeit hebraico. Os fenícios eram o povo cananeu, que os gregos chamavam
de fenícios (vermelho = sangue) numa alusão às vestimentas dos soldados,
marinheiros, fenícios que era muito poderoso na antiguidade.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
pesquisado por:
Ivonil F. Carvalho e
Diná Soares
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