NOVO TESTAMENTO FOI ESCRITO EM GREGO?
Provas que o novo testamento (
Brit’Hadashá ) foi escrito em Hebraico e Aramaico e não do Grego
Artigo do Dr.
James Trimm
A Teologia Moderna ensina que o Novo Testamento foi escrito em
grego. Eis aqui seu principal argumento e a refutação feita atualmente baseada
em fatos históricos, bem como descobertas arqueológicas.
Os manuscritos mais velhos não são gregos?
Resposta: Para falar a verdade as nossas cópias mais velhas do
livro de Mateus estão no Hebraico (o único livro do NT que nós temos em
hebraico) e a sua datação é antes da Idade Média. E é verdade que a mais
velha cópia dos livros do Novo Testamento em Aramaico, data antes do 4º século
d.c. Para começar, precisamos entender que a descoberta do rolo do mar morto em
1947, é, de fato a mais antigo do TANAK (Velho Testamento) e ele data muito
antes da Idade Média. Contudo, a nossa cópia mais velha do Tanak é
oriunda da cópia grega da LXX (Septuaginta ) que veio a nós no quarto
século; entretanto, ninguém argumentaria neste ponto que os originais do Tanak
vieram do grego, como sendo o idioma original do Tanak, mas sim do hebraico,
porém, desde que as cópias do Mar Morto foram encontradas, a nossa tradução do
Tanak continua a mesma da LXX (Septuaginta) do quarto século. Outro Exemplo, a
nossa mais velha cópia do livro de Ester no hebraico, veio da Idade média E, no
entanto, até pouco tempo atrás, a copia do hebraico mais antiga que possuímos
datava da idade média. Sendo que a copia mais antiga de Ester no grego datado
século IV, entretanto, ninguém duvida que o idioma original foi o hebraico e
não o grego .O tempo da composição do livro de Éster (uma das mais velhas
cópias hebraicas), foi por volta de 1.500 anos.
Sendo o mesmo lapso de tempo na
composição do livro de Mateus (um dos mais velhos livros hebraicos)! O fato de
que a cópia deste livro tem um lapso de tempo de 1.500 anos não anula a
originalidade hebraica do livro de Ester. Embora não houvesse papiros hebraicos
do livro de Mateus, encontrados entre os Cristãos (modernos), outros livros
como Isaias, ou qualquer outro papiro hebraico do Velho Testamento, também não
foram encontrados entre eles. Isaias é o único papiro hebraico encontrado entre
os fragmentos do Mar Morto do Tanak, e não estava entre os livros descobertos
entre os papiros dos Cristãos atuais.
Como poderíamos supor que o livro
de Mateus ou qualquer outro livro hebraico ou aramaico do Novo Testamento foi
mais preservado do que o Tanak, ou seja, os Livros do velho Testamento?
Interessante é que encontraram os fragmentos do Novo-Testamento e
nada encontraram do Velho Testamento, porém, somente o Novo...e isto não
significa que o Velho Testamento foi escrito em hebraico, como todos sabemos
quede fato o foi. O fato de não encontrarmos fragmentos da Primeira Aliança em
hebraico ou Aramaico entre eles não é prova suficiente para afirmarmos se o foi
ou não escrito por este ou aquele idioma, mas, o contrário também não é
totalmente explorado pelos que afirmam ser em grego. O mais velho Papiro Grego
que temos conhecimento do Novo Testamento é o Papiro P52 que são fragmentos de
alguns versos do livro de João (Yohanan). O estilo e a maneira destes versos
suportam a maneira precisa dos velhos textos Siríacos Aramaicos, ou seja, o
estilo destes versos suporta a versão que são oriundas do aramaico. A nossa
cópia mais antiga do Novo Testamento Grego data quarto século e é também a
mesma idade da mais velha cópia dos manuscritos aramaicos do Novo Testamento.
Os originais em Hebraico e Aramaico do Novo Testamento jamais poderão serdes
considerado ou refutado pelo fato de existir fragmentos de papiros gregos que
pré datam da mesma época e data igual ao hebraico e aramaico.
As citações gregas do Novo Testamento são
da Septuaginta “Velho Testamento”?
Atualmente descobrimos que a
principal tendência do Novo Testamento em grego veio do hebraico e aramaico,
encontrando-se em harmonia com o texto Masorético e da Peshita em
aramaico- Tanak. Falar que o texto veio da Septuaginta, não prova e não
significa que veio de fato da Septuaginta. Isso porque as cópias hebraicas do
livro do Tanak (VT) encontrados entre os rolos do Mar morto não se harmonizam
com a Septuaginta, mas sim com os manuscritos hebraicos.
Testemunhas
e escolados PHDs. disseram explicitamente que concordam com o exposto acima, ou
seja, Novo Testamento como sendo oriundo do grego?
Resposta: Isto nada quer dizer, pois
outros PHDs de largo conhecimento acerca desses estudos afirmaram que o Novo
Testamento foi escrito em Hebraico e Aramaico.
Lucas era grego e isto
implica que ele escreveu em idioma grego?
Atualmente sabemos
que Lucas era Siríaco de Antioquia (Eusebius; EccL.Hist. 3:4) sendo assim,
obviamente, sua linguagem nativa era o Siríaco, isto é, um dialeto Aramaico. Lucas
e Atos foram escritos em grego chamado “Theophilus”.
Descobertas atuais mostram que Theophilus era
um Judeu que foi sacerdote do ano 37 a 41 D.C (Josephus; Ant. 18:5:3) Um
Siríaco convertido ao Judaísmo, assim como Lucas o era. Todos os sacerdotes
escreviam em Aramaico!
O
Grego era a língua judaica naquele tempo?
O historiador
Flávio Josephus no primeiro século (37-c. 100 C.E) testifica o fato que os
Judeus do primeiro século falavam o hebraico.
Ele testifica que o hebraico, e não grego, era a língua daquele lugar, naquele tempo.. Josephus fala a respeito da destruição do templo no ano 70 D.C, e de acordo com ele os Romanos tinham tradutores judeus que rogavam a eles a se renderem na sua própria língua.(Guerras 5:9:2).
Entretanto, Josephus nos dá um vislumbre da linguagem daquela época, do povo Judeu do primeiro século:
“Precisamos ser grandes artistas para entender a respeito dos gregos,e compreender os elementos da sua linguagem, pois uma vez habituados a falar a nossa própria língua, eu não pronunciaria grego com exatidão, pois nossa nação não nos encoraja a aprender as muitas línguas das nações”. (Ant. 20: 11:2).
Como podemos observar, Josephus ajudou a entender claramente que os judeus do primeiro século não falavam e nem compreendiam o idioma grego, mas falavam em sua própria língua.
Ele testifica que o hebraico, e não grego, era a língua daquele lugar, naquele tempo.. Josephus fala a respeito da destruição do templo no ano 70 D.C, e de acordo com ele os Romanos tinham tradutores judeus que rogavam a eles a se renderem na sua própria língua.(Guerras 5:9:2).
Entretanto, Josephus nos dá um vislumbre da linguagem daquela época, do povo Judeu do primeiro século:
“Precisamos ser grandes artistas para entender a respeito dos gregos,e compreender os elementos da sua linguagem, pois uma vez habituados a falar a nossa própria língua, eu não pronunciaria grego com exatidão, pois nossa nação não nos encoraja a aprender as muitas línguas das nações”. (Ant. 20: 11:2).
Como podemos observar, Josephus ajudou a entender claramente que os judeus do primeiro século não falavam e nem compreendiam o idioma grego, mas falavam em sua própria língua.
As confirmações das palavras de Josephus são
respaldadas pela Arqueologia. As inscrições encontradas nas moedas de Bar Kohba
são um exemplo disso. Estas moedas circulavam naquela época entre os judeus
durante a revolta de Bar Kokhba (c.132 D.C).Todas estas moedas estampam
unicamente inscrições hebraicas. Outras incontáveis inscrições encontrada nas
escavações do Monte do Templo, Massada, e em várias tumbas judaicas, tem
revelado que nos primeiros séculos da Era Messiânica, as inscrições hebraicas
mostram com profunda evidência que a linguagem usada era de fato o hebraico, e
isto poderá ser confirmado nos mais antigos documentos daquele tempo, que têm
sido descobertos em Israel, nisto incluem-se:
os rolos do Mar Morto e as Cartas de Bar Kohba.
Os rolos do Mar Morto consistem em mais de 40.000 fragmentos, ou seja, mais de 500Rolos (Livros) datados de 250 A.C a 70 D.C. Estes rolos foram escritos em hebraico e aramaico. Um largo número de rolos e papiros seculares (que não pertencem ao manuscrito bíblico) estão no hebraico.
os rolos do Mar Morto e as Cartas de Bar Kohba.
Os rolos do Mar Morto consistem em mais de 40.000 fragmentos, ou seja, mais de 500Rolos (Livros) datados de 250 A.C a 70 D.C. Estes rolos foram escritos em hebraico e aramaico. Um largo número de rolos e papiros seculares (que não pertencem ao manuscrito bíblico) estão no hebraico.
As cartas de Bar Kohba e as cartas de Simão
BarKohba e seu exército, escrita durante a revolta judaica de 132 D.C. Estas
cartas foram descobertas por Yigdale Yadin em 1961 e são quase todas escritas
em hebraico e aramaico. Duas destas cartas foram escritas em grego, mas o homem
que escreveu, era grego, e tinha nome grego, e ele escreveu para Bar Kohba. Uma
destas duas cartas, de fato pede desculpas a Bar Kohba por escrever no idioma
grego, dizendo:
“A carta foi escrita em grego por não ter ninguém que conheça hebraico aqui".
Os rolos do Mar Morto e as cartas de Bar Kohba não foram incluídos nos documentos hebraicos do primeiro e do segundo século, mas nos dá evidência clara e concisa de que o dialeto deles era de fato o idioma hebraico. O dialeto destes documentos não eram o hebraico bíblico do Velho Testamento e não era o Mishnaic hebraico de Mishna (220D.C) o hebraico destes documentos é coloquial, isto é, um idioma vivo, fluído em um estado, no processo evolutivo bíblico para Mishnaic, hebreu. Além disso o hebraico das cartas de Bar Kohba eram o hebraico Galileu (Bar Kohba era Galileu), enquanto que, os rolos do Mar Morto nos dão um exemplo da Judéia Hebraica. Comparando os documentos mostrados, sua localização geográfica e dialeto etc....
“A carta foi escrita em grego por não ter ninguém que conheça hebraico aqui".
Os rolos do Mar Morto e as cartas de Bar Kohba não foram incluídos nos documentos hebraicos do primeiro e do segundo século, mas nos dá evidência clara e concisa de que o dialeto deles era de fato o idioma hebraico. O dialeto destes documentos não eram o hebraico bíblico do Velho Testamento e não era o Mishnaic hebraico de Mishna (220D.C) o hebraico destes documentos é coloquial, isto é, um idioma vivo, fluído em um estado, no processo evolutivo bíblico para Mishnaic, hebreu. Além disso o hebraico das cartas de Bar Kohba eram o hebraico Galileu (Bar Kohba era Galileu), enquanto que, os rolos do Mar Morto nos dão um exemplo da Judéia Hebraica. Comparando os documentos mostrados, sua localização geográfica e dialeto etc....
Chegamos a conclusão que o hebraico não era uma língua morta, mas ativa
naquele tempo.
A evidência final de que nos primeiros séculos os judeus conversavam em hebraico e aramaico, poderá ser encontrada em outros documentos, naquele período e também mais tarde. Isto inclui:
Mas relativamente às cartas de Paulo (Shaul) para a diáspora, o Aramaico era o assunto,e isto implica que a linguagem dos judeus da Diáspora na época do apóstolo Shaul (Paulo) era o Aramaico; e de fato inscrições Judaicas em aramaico foram encontradas em Roma, Pompéia e também na Inglaterra.(see Proceedings of the Society of Biblical Archaeology "Note on a BilingualInscription in Latin and Aramaic Recently Found at South Shields"; A. Lowy Dec. 3,1878; pp. 11-12; "Five Transliterated Aramaic Inscriptions" The American Journal ofArchaeology; W.R. Newbold; 1926; Vol. 30; pp. 288ff)
A evidência final de que nos primeiros séculos os judeus conversavam em hebraico e aramaico, poderá ser encontrada em outros documentos, naquele período e também mais tarde. Isto inclui:
- os rolos do Mar morto em aramaico (66-70 D.C),
- as Cartas de Gamaliel em aramaico (c.30-110D.C)
- as Guerras Judaicas por Josephus em Hebraico(c.75D.C),
- a Misnha em hebraico (c.220D.C), e a Gemara em Aramaico (c.500D.C).
Mas relativamente às cartas de Paulo (Shaul) para a diáspora, o Aramaico era o assunto,e isto implica que a linguagem dos judeus da Diáspora na época do apóstolo Shaul (Paulo) era o Aramaico; e de fato inscrições Judaicas em aramaico foram encontradas em Roma, Pompéia e também na Inglaterra.(see Proceedings of the Society of Biblical Archaeology "Note on a BilingualInscription in Latin and Aramaic Recently Found at South Shields"; A. Lowy Dec. 3,1878; pp. 11-12; "Five Transliterated Aramaic Inscriptions" The American Journal ofArchaeology; W.R. Newbold; 1926; Vol. 30; pp. 288ff)
Paulo era helênico, isto é, grego e escreveu
suas cartas no idioma grego?
Resposta: Em relação às epistolas das
Cartas Paulinas, e seus respectivos destinos, precisamos analisar primeiro o
seu contexto ou pano de fundo (Tarsus). Era Tarsus uma cidade de Língua Grega?
Poderia Paulo (Shaul) ter lido e aprendido Grego ali? Tarsus provavelmente
começou em uma cidade de um Estado Hitita. Por volta de 850 A. CTarsus
tornou-se parte do Império Assírio, quando o Império Assírio foi conquistado
por Babilônia por volta de 605 A.C. passou a fazer parte deste Império. Então,
em 540 A .C O império Babilônico, incluiu Tarsus como parte do Império Persa. O
Aramaico era a principal linguagem de todos os três principais e grandes
impérios. Pelo primeiro século da Era nazarena o Aramaico permaneceu como o
idioma principal vigente ainda naquela época em Tarsus. Moedas encontradas e
esculpidas, tinham inscrições aramaicas. Relativamente ainda sobre o idioma
utilizado por Tarsus, existe também um grande questionamento se Paulo de fato
foi trazido para Tarsus ou nasceu ali. O texto em questão é Atos
22:3:“Eu sou certamente um judeu nascido em Tarsus, cidade da Cilícia, mas
trazido a esta cidade e educado aos pés de Gamaliel, de acordo com o
estrito costume de nossos pais ensinado na Torah. Sendo zeloso para com Elohim
como o é até hoje .”Muitos argumentos têm sido feitos por estudiosos a respeito
do termo “trazido aos pés” .Alguns argumentam que se referem ao período de sua
adolescência .A chave do assunto em questão está em Atos 7:20-23:
“Por volta do nascimento de Moisés, assim como era agradável ao Senhor;
ele foi trazido para a casa de seus pais por três meses, e quando ele estava
pronto foi levado para a filha de Pharaó e educado como seu próprio filho. E
Moises foi educado na sabedoria e arte dos Egípcios.”
O fato de que Paulo era helênico nada tem a ver com o argumento de que
tudo deve girar em torno disso, pois já temos visto antes que Paulo nasceu em
Tarsus, cidade onde o Aramaico era falado. Apesar da influência helênica que
atingiu a cidade de Tarsus.Paulo ainda jovem deixou a cidade e foi trazido para
Jerusalém. Ele descreve a simesmo como Hebreu (II Cor 11:2) “ um Hebreu dos
Hebreus” (Philip 3:5) e da tribo de Bejamim (Rom 11:1). É importante sabermos
como o termo Hebraico era usado no primeiro século! O termo hebraico não era
usado como termo genealógico, mas como termo cultural e linguístico. Um exemplo
disto pode ser encontrado em Atos 6:1 onde encontramos uma disputa entre
hebreus e gregos.
Os estudiosos concordam que os gregos aqui mencionados são judeus helênicos(gregos)
Atos 11:19, pouco helenizados (Atos 16:6-10). Em atos 6:1 é feito um claro
contraste entre judeus e gregos que são claramente- 13 -não helênicos. Os
helênicos não eram chamados hebreus, que era o termo usado para designar os
judeus não-helênicos. Quando Paulo chama a si mesmo de “Hebreu” ele está
enfatizando que não é grego-helênico e quando Paulo diz ser Hebreu dos Hebreus
eles está enfatizando fortemente que não é helênico- grego. E isto está
explícito - sua discussão com os Helenistas, eles intentaram matá-lo “Atos
9:29”, e porque ele escapou para Tarsus? (Atos 9:30), por que não havia um povo
judaico helênico em Tarsus, se assim o fosse teria sido uma má escolha ir para
Tarsus.
O passado Farisaico de Paulo nos dá informação
para questionar o que estava no caminho de qualquer Helênico. Paulo chama a se
mesmo “Phariseu” , filho de Phariseu“Atos 23:6), significando que ele era da
lista da segunda geração de Phariseus. Tanto o texto Aramaico como o Grego,
ambos, dão ênfase na frase “ Phariseu filho de Phariseu”. Na expressão semítica
idiomática isto significa que era da terceira geração de Phariseu. Se Paulo
(Shaul) era da segunda ou terceira geração de Phariseu, será difícil aceitar
que ele tenha se levantado como Helênico Grego!. Os Phariseus eram
fortemente contra os helênicos- gregos e se opunham a eles ferozmente.(Shaul)
Paulo coloca-se na posição de ser da segunda ou terceira geração de Phariseu,
isso explica porque ele foi educado aos pés de Gamaliel. (atos23:3) Gamaliel
era Netode Hillel o principal daquela Escola. Ele era tão respeitado que no
estado de Misnha se falava em relação a sua morte “Que a Kevod da Torah
cessaria, e a pureza e modéstia morreriam.” Paulo fazia constante uso,
por exemplo, dos papiros que continham os ensinamentos da Hillel. Todavia, é
improvável que um Helenista tenha estudado aos pés de Gamaliel na Escola de
Hillel, que era o Centro de Ensinamento Pharisaico do Judaísmo.
Shaul
(Paulo) escreveu suas Cartas para diversos grupos em seu idioma grego?
Resposta: Em uma audiência com
(Shaul) Paulo, um outro elemento que precisamos considerar é quando se fala das
origens das epístolas. As Epístolas de Paulo (Shaul)eram enviadas para várias
congregações da Diáspora. Estas congregações eram compostas de grupos mistos
entre Judeus e Gentios. A congregação de Tessalônica era uma Assembleia assim
como era a de Corintios (atos 17:1-4). Certas passagens das epístolas de
Coríntios estão exclusivamente apontando para os Judeus ( I Cor 10: 1-2),por
exemplo, Paulo estava escrevendo em primeiro lugar para a liderança Judaica
destas diversas congregações .“Qual é a vantagem do Judeu ou a utilidade da
circuncisão? Muitas, em todos os sentidos! Para eles primeiramente as palavras
do Eterno lhes foram confiadas.” (Rom3:1-2).
Um dos fatores primários, que precisam ser discutidos relativamente a
origem das epístolas de Paulo é entender seu propósito:1) Que fosse lido para a
congregação (Col 4:16; I Tess 5:27)2) Que tivesse autoridade doutrinal ( I Cor
14:37).]Toda a liturgia da Sinagoga durante o Segundo Templo era em Hebraico e
Aramaico (veja as palavras de Jesus Gustaf Dalman; Edinburg, Emngland; 1909).
Paulo (Shaul) jamais escreveria cartas para serem lidas nas congregações em
qualquer outra língua. Além disso, todas as cartas religiosas Judaicas para
serem revestidas de autoridade Halachá (autoridade doutrinal), era escrita em
hebraico ou aramaico. Paulo (Shaul)jamais deixaria passar por alto que suas
epístolas entre eles fossem desprovidas desta característica, e isto justifica
fortemente o motivo dele ter escrito em Hebraico e Aramaico.
Eles dizem: Existem frases e explanações
do Hebraico e do Aramaico do Novo Testamento que não poderiam ter sido escritas
em Hebraico e Aramaico.
Resposta: Estas explanações são de escritores com características gregas
e não são características dos textos em Hebraico e Aramaico.
O Novo Testamento foi escrito para o uso
do povo gentio e os gentios daquele tempo falavam grego?
Resposta: Os primeiros Crentes em Yahshuah eram Judeus. Os primeiros
gentios que criam no nazareno, estavam centralizados em Antioquia na Syria (
11:26). Os Syrios falavam Syriaco, um dialeto do Aramaico. Estes primeiros
grupos teriam necessariamente um evangelho em Hebraico e aramaico. Isto deixa
claro que se o Novo-Testamento foi enviado para os gentios, isto não significa
que estes gentios inicialmente falavam grego, pelo contrário os primeiros
crentes gentílicos utilizavam o idioma hebraico e aramaico que também era
falado pelos Syrios e Assírios Mateus - Os escritos do livro de Mateus
originais para os crentes Judeus eram em hebraico (Origen, citado por Eusebius,
Eccl. Hist. 6:25) e de acordo com Jerônimo também afirma ter sido em Hebraico
para beneficiar estes da circuncisão que tinham crido.(Jerônimo; Of Illustrius
Men3). Este livro pode ter sido enviado para os Phariseus. Marcos - Marcos
provavelmente escreveu seu Evangelho para o uso dos gentios Assyrios que ele
encontrou em Babilônia em companhia de Kefas (Pedro) (I Pedro5:13)
Obs: Que idioma os Assyrios falavam? Aramaico!
Lucas e Atos – Lucas, um Syriaco,(Eccl. Hist 3:4) escreveu seu
Evangelho para Theophilus que foi um sumo sacerdote de 37-41 D.C (Josephus;
Ant. 18:5:3).
Yochanam João - Escreveu seu
Evangelho para os Judeus Essênios (II João 1:1) que eram místicos.
Yakov (Tiago) - Escreveu às doze
tribos espalhadas (Tiago 1:1)
A polissemia em si, é a maior prova do NT, foi escrito em aramaico e
Hebraico ,exemplo a palavra Strike inglês pode ser traduzida: como golpe e como
greve. Se um dos manuscritos em português ou Inglês fosse original, não haveria
como explicar a existência da variante. A única possibilidade é a de que o
original traduzido por uma pessoa como golpe e por outra como strike (Greve). Este
é o conceito da Polissemia: Uma palavra que gera diferentes traduções
dependendo do manuscrito. Existem muitos exemplos de Polissemia do aramaico
para o grego. Isto porque, existem poucas palavras nas línguas semitas, com
muitos significados diferentes. Já foi encontrado mais cinco diferentes manuscritos
no grego, e a palavra na Peshita poderia ser traduzida como qualquer uma das
cinco, tornando-se ,portanto, evidente a originalidade do Aramaico.
Vejamos alguns exemplos da Polissemia:
1) I Corintios 13:3. Em manuscritos gregos encontramos a palavra queimar,
em outros vangloriar. No Aramaico a raiz é a mesma para ambas as palavras.
3) Em apocalipse 2:20, alguns manuscritos do grego trazem “ Tolerar”
outras trazem“ Sofrer” a raiz no Aramaico é a mesma para ambas palavras.
4) Em Efésios 1:18, alguns manuscritos do grego (Alexandrinos) trazem
“coração”, enquanto outros ( Bizantinos) trazem entendimento. A razão é uma
expressão idiomática do Aramaico, pois a expressão olhos do coração quer dizer
entendimento.
5) Em Lucas 11:49, a
maioria dos manuscritos do grego trazem expulsar, enquanto o texto Receptus
traz perseguir. A palavra no Aramaico possui ambos significados.
Outro exemplo forte da origem semita do Novo
Testamento são as estruturas poéticas presentes nos textos bíblicos. Alguns
textos evidenciam nitidamente poesias e trocadilhos. Um exemplo
interessante de trocadilhos é o de Atos 9:33-34. Neste texto, um homem chamado Aneas é curado. Ora, Aneas
vem da raiz do Aramaico “anah” que quer dizer “afligido”. Quando Pedro fala com
ele, não repete o nome, porém diz homem aflito, Yahshuah Há’Mashiah te cura. Este trocadilho é
completamente comum no grego, que traduz ambas as ocasiões como o nome do homem
em questão. Todavia, Aneas não era um nome, mas uma expressão “Homem aflito Yahshuah te cura”.
Outra prova do Novo Testamento Hebraico e
Aramaico, é que alguns textos gregos, possuem erros teológicos sérios, que
resultam da tradução errada do Aramaico. É como se o tradutor não tivesse pleno
domínio da língua. Como exemplo, no evangelho podemos citar:
1) Nos evangelhos encontramos uma menção a Simão, o “Leproso” No texto grego (Mt. 26:6 e Mc. 14:3). O
problema é que seria impossível um leproso viver dentro da cidade de Ânia,
conhecida como Beit’Ânia; a explicação está no Aramaico. As palavras que
indicam leproso e fabricante de jarros são semelhantes no Aramaico
(Gar’ba=leproso e Garaba= Oleiro, fabricante de vasos) uma vez que o Aramaico é escrito
sem vogais, as duas palavras estão escritas de forma idêntica. Observe que logo
na sequência tem uma mulher trazendo jarro. Conclusão: Simão é fabricante de
jarros e não leproso.
2) O livro de Atos 8:27 fala da história de Felipe e um eunuco. Ora, o
problema é que o eunuco está a caminho de Jerusalém, para adorar, ou seja,
estava indo ao templo. Ora um eunuco não só seria aceito como prosélito entre
os Judeus, como jamais seria permitido entrar no templo. E agora? A resposta
está no Aramaico! A palavra usada para eunuco é a mesma usada como crente em Ul-him
(no Aramaico- M’haimna). Ou seja, o eunuco em questão não era um eunuco, mas
sim um crente que temia ao Senhor de Israel.
3) Algumas frases no Novo Testamento no grego chegam a ser cômicas, de
tão estranhas. No Aramaico não vemos tal confusão. Você já tentou passar um
camelo por um fundo de uma agulha, pois é, que furo de tradução! (Mt 19:24;Mc
10:25 e Lc. 18:25). A palavra em questão, no Aramaico, é Gamla da forma como
ela é escrita sem vogais, pois o Aramaico não possui vogal. Pode tanto indicar
camelo como corda. A última opção, obviamente, é que está claramente correta. O
escritor, ou seja, o apóstolo escritor estava se referindo a corda ao
escreverem Aramaico.
4) Outro exemplo: Você já salgou alguma coisa com fogo? Pois é, parece
que nosso tradutor para o grego fez uma grande confusão em Mc 9:49. No grego
fala em salgar com o fogo? O problema é simples a palavra que é usada para
salgar também poderá ser usada para como pulverizar no sentido de destruir. O
interessante aqui, é que parece que o tradutor estava cansado ou cochilando,
pois ele foi influenciado pelo texto seguinte sobre o sal da terra, contudo
nada de relação com essa frase!
5) Além disso outro erro que não aparece no Aramaico é o fato em que Mt
27:9 cita Zacarias 11:12-13, mas diz que o texto é de Jeremias. Que furo de
tradução! O Aramaico apenas diz : “Assim disse o profeta:”, sem citar nomes.
6) Em Marcos 2:26 o grego cita Abiatar como sendo o sumo sacerdote nos
tempos do rei Davi, contudo, em I Samuel 21:1 e 22:20 dizem que Ameleque, pai
de Abiatar, é que era o sumo sacerdote.
Azar e furo de quem traduziu para o grego, pois o Aramaico não contém esse
problema.
7) Um grande erro Histórico que há nos manuscritos em grego é chamar de
mar alguns lagos de Israel, como o da Galil (conhecido popularmente como o mar
da galileia), este erro é motivo de piada entre os incrédulos que questionam
uma possível falta desconhecimento de Geografia da parte do Senhor, Isso no
Aramaico não acontece, pois apalavra “Yamah” pode ser usada tanto para mares
como para lagos ou grande porção de águas, tais como o lago de Galil em
questão.
8) Outro grave erro é genealogia
de Yahshuah. Em Mateus a
genealogia no grego, não só difere da de Lucas, como diz terem havido 14
gerações após Bavel e cita apenas 13. Estranho não é! No Aramaico isto não
acontece. O Erro está exatamente no capitulo 1:16 “ E Ya’akov gerou a Yosef,
Pai de Myriyan (Ga’bra em genealogia Pai),da qual nasceu Yahshuah, que se chama o Maschiyah. Na Versão
Almeida, apalavra “Pai” foi traduzido como “marido”, e aí esta o erro, que no
aramaico não existe.
Esse manuscrito é um de dois únicos
em que a linhagem de Yahshuah aparece completa em Mateus 1, por sua mãe Mirian
e não Yosef seu padrasto. Sendo 14-14-14 gerações a partir de Adão.Pois no
verso 16 diz: E Ya’cov gerou a Yosef, 'PAI (avi)'' de Miryan, da qual nasceu Yahshuah,que
é o Messias. (linhagem de Mirian por David)
Ao invés de Yosef ''marido" de Miryan como todas as traduções cristãs
sempre mostraram.
O texto deixa claro que o Pai de Yahshuah não é Yosef, e logo em seguida, no verso 18, descobrimos que o PAI de Yahshuah é YHWH através de seu ruach hakodesh (espirito de YHWH)
Algumas pessoas pensam que esse texto em Mateus trata da linhagem de Yosef, ''marido'' de Miryan, mas é dela mesma, Miryan. Só existem dois manuscritos em hebreu. E estão bem guardados.
Muitas dessas pessoas se esquecem que Yosef, marido de Miryan, é o ''padrasto'' do messias Yahshuah. A linhagem de Yosef só vem aparecer em Lucas 3. YHWH não deixaria seu Filho amado sem uma referência paternal aqui na Terra. Por isso escolheu Yosef, um homem bom e servo fiel para cuidar de Seu filho aqui entre nós.
O texto deixa claro que o Pai de Yahshuah não é Yosef, e logo em seguida, no verso 18, descobrimos que o PAI de Yahshuah é YHWH através de seu ruach hakodesh (espirito de YHWH)
Algumas pessoas pensam que esse texto em Mateus trata da linhagem de Yosef, ''marido'' de Miryan, mas é dela mesma, Miryan. Só existem dois manuscritos em hebreu. E estão bem guardados.
Muitas dessas pessoas se esquecem que Yosef, marido de Miryan, é o ''padrasto'' do messias Yahshuah. A linhagem de Yosef só vem aparecer em Lucas 3. YHWH não deixaria seu Filho amado sem uma referência paternal aqui na Terra. Por isso escolheu Yosef, um homem bom e servo fiel para cuidar de Seu filho aqui entre nós.
Bons estudos e Shalom a todos.
pequisa: Diná Soares e Ivonil Ferreira de Carvalho.
Irmã Dina, Fico muito feliz em saber que tem pessoas espalhadas mundo afora, com a firmeza e intrepidez dos santos, em defender a verdade do ETERNO. Vi seu comentário sobre as palavras, infelizes, do Pr. Samuel Ramos sobre doutrinas de demônios. Quando você cita o trecho do livro de Ato dos Apóstolos "...o silêncio é ouro...", e diz que Deus não revelou sobre o Espirito, é porque o livro não mostra a verdade sobre o fato. Existe um perigo muito grande nesses livros compilados. Aquele texto completo, traz no final a declaração de que o Espirito é o próprio Filho de Deus/ETERNO destituído de sua natureza humana.
ResponderExcluirA bíblia não é um livro de mistérios, muito pelo contrário, é um livro de revelação, revelação do próprio Eterno, que se preocupou com detalhes para a salvação de seus filhos. A confusão e os mistérios são por conta de Satanás e seus seguidores que cuidaram e cuidam em mudar a palavra do ETERNO. Muito cuidado com os livros compilados.
Continue defendendo o caráter do Deus/Único/Eterno pois essa é a nossa função nesta terra de pecado.
O texto completo está em - 14MR 23.1 14MR 23.2 (Manuscritos Releases 14-23.1 - 23.2)
Fique na paz
Marcos Corsino
Muito conhecimento Irmã; pessoas do seu tipo, nos ajuda à entender melhor os originais das coisas do Eterno e consequentemente obedece-las para assim, estarmos vivendo uma vida liberta dos pecados e encontramos a Shalom..
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