Pérgamo - Gilyahna - Parte 7


Terceira carta a kehilah de Pérgamo (Togarmah) -  Capitulo 2 Gilyahna

13 Eu conheço suas ações e o lugar em que habitas, onde está o assento de hashatan; e que te apegas firmemente ao Meu Nome, e não negaste a emunah em Mim, ainda nos dias em que Antipas foi Meu mártir fiel, o qual foi morto entre vós, onde hashatan habita.
14 Mas tenho poucas cousas contra ti, porque tens aí os que se apegam a doutrina de Bilam, o qual ensinava a Balaq a lançar pedra de tropeço diante dos filhos de Netzarim para comerem cousas sacrificadas aos ídolos e cometerem fornicação.
15 Portanto, tens também os que se retém a doutrina dos Nikolites, cuja doutrina Eu aborreço.
16 Faze teshuvah; ou então, virei a ti apressadamente, e pelejarei contra eles com a espada da Minha boca.
17 Aquele que tem ouvidos, ouça o que o Rukha diz às congregações Netzarim a quem vencer Eu hei de lhe dar a comer do maná escondido, e lhe darei uma pedra branca, e na pedra branca escrito meu nome renovado, o qual, nenhum homem conhece, a não ser quem o recebe.

Período correspondente: ano 313 até o ano 538

Pérgamo significa, matrimônio misto ou mesclado, nome muito apropriado, pois foi neste período que foram implantados raízes do cristianismo, e nasce a igreja católica, vamos analisar este estudo procurando extrair dele sua maior essência... seu período que surge o Imperador Constantino que foi o agente de que deu a liga entre o profano e as Escrituras, produzindo um sincretismo satânico que tem levado milhões a perdição.
Satanás é um falsificador, um imitador, Yahu tem o seu trono nos céus, mas ele fixou seu trono na terra, e Pérgamo pontua tanto o período, como os acontecimentos ligados a essa realidade.

Pérgamo foi uma cidade culturalmente importante, pois possuía uma biblioteca quase tão prestigiada quando a biblioteca de Alexandria. Esta tinha aproximadamente 200 mil pergaminhos. Uma curiosidade é que, devido à grande tradição da biblioteca de Pérgamo, seu nome acabou batizando o pergaminho, nome dado a uma pele de animal, geralmente de cabra, carneiro, cordeiro ou ovelha, preparada para a escrita.

Pérgamo, tendo-se desenvolvido muito mais tarde, não podia reclamar a mesma herança divina das antigas cidades estado...
Uma curiosidade é que entre estes altares havia um para a deidade Esculapio, que era o deus da medicina ou Asclépio, o símbolo dele é uma serpente, símbolo que a medicina utiliza até hoje.
Pérgamo era o centro do culto a César, e lá também havia uma escola para preparar os “sacerdotes” profanos
No topo da cidade havia um monte de 300 metros de altura que continha uma grande quantidade de templos, mas o principal deles era o altar de Zeus. De todo modo, tentava cultivar seu lugar na mitologia grega, Na base do altar, um friso descreve a vida de Télefo, filho de Herácles e mitológico criador da dinastia Atálida - com o propósito de fazer a ligação entre a cidade e os deuses do Olimpo.
Então lá ficava o Altar de Pérgamo, uma grande estrutura em homenagem a Zeus, o rei dos deuses, soberano do Monte Olimpo e deus do céu e do trovão.
O altar, originalmente construído durante o século II d.C., sofreu com a ação do tempo, que acabou destruindo-o. Apenas no século XIX a estrutura foi escavada e encontrada pela expedição arqueológica de Carl Humann, um arqueólogo alemão, e seus restos foram abrigados no Museu Pergamon, que fica em Berlim.
Apesar do valor histórico, o Altar de Pérgamo também desempenhou funções importantes na cidade Grega. Na opinião de estudiosos, teria sido construído na dinastia Atálida por Eumenes II, que havia ganhado batalhas importantes e dominado a Ásia Menor. Com a construção do altar. Pérgamo demonstrava sua soberania cultural entre as cidades gregas.

Pérgamo desejava cultivar sua imagem dentro da supremacia cultural e política perdidas por Atenas no mundo grego. Tinha vários projetos, inclusive o patrocínio de monumentos na Acrópole ateniense. O friso fazia direta referência tanto ao Partenon quanto às vitórias navais de Aníbal em Cartago, mostrando Pérgamo como defensora da cultura grega.
Antípas


Neste tempo, devido a perseguição seguiores de Yahshuah, todos aqueles que se opunham a oferecer sacrifícios aos deuses viviam sob ameaça de morte por ordem do imperador.
Dentre este havia um ancião chamado Antipas, este foi preso e quando liberto, devido sua firmeza, não relutava em falar contra a idolatria dos moradores e  imperadores, ele era contra o costume de oferecer tais sacrifícios profanos, o que provocou a reprovação dos sacerdotes de Pérgamo, que exigiram que parasse de pregar e oferecesse sacrifícios aos deuses ancestrais. Devido sua relutância em atender as exigências, Antipas foi capturado e levado para o templo de Ártemis onde foi lançado dentro de um ardente touro de bronze vermelho, onde usualmente ocorriam os sacrifícios...
Há ditos não comprovados de que ele foi retirado de lá sem queimaduras, e por posteriormente a igreja católica o consagrou como santo, e hj ele é curandeiro pode? Olhe ao lado a representação bizarra de Antipas dentro do touro vermelho de bronze...

Cristianismo:

Dia 28 de outubro de 312, os imperadores romanos Constantino e Magêncio estavam guerreando entre si.
A tradição sustenta que, ao anoitecer de 27 de outubro, quando os exércitos se preparavam para a batalha, Constantino teve uma visão quando olhava para o sol que se punha. As letras gregas XP (Chi - Rho, as primeiras duas letras de Χριστός, "Cristo") entrelaçadas com uma cruz apareceram-lhe enfeitando o sol, juntamente com a inscrição "In Hoc Signo Vinces" — latim para "Sob este signo vencerás". Constantino, que era pagão na altura, colocou o símbolo nos escudos dos seus soldados.
Resultado de imagem para Constantino e Magêncio 
De fato, existem duas narrativas mais ou menos contemporâneas do episódio: Segundo o historiador Lactâncio, Constantino teria recebido num sonho a ordem de inscrever "o sinal celeste nos escudos dos seus soldados"1 - o que teria feito ordenando que fosse neles traçado um "estaurograma", uma cruz latina com sua extremidade superior arredondada em "P". Segundo Eusébio de Cesareia, o próprio Constantino teria lhe dito que, numa data incerta - e não necessariamente na véspera da batalha - teria tido, ao olhar para o sol, uma visão de uma cruz luminosa sobre a qual estaria escrito, em grego, "Εν Τουτω Νικα", ou, em latim, in hoc signo vinces - "com este sinal vencerás", e que, na noite seguinte, Cristo lhe teria explicado em sonho que esta frase deveria ser usada contra seus inimigos.

No dia seguinte, os dois exércitos confrontaram-se e Constantino saiu vitorioso Constantino entrou em Roma pouco depois, onde foi aclamado como o único Augusto ocidental. Ele teve creditada a vitória na ponte Mílvia à "Divindade" - ou a "uma Divindade" (na formulação deliberadamente ambígua escolhida pelo senado romano, simpatizante do paganismo, para ser colocada no seu arco do triunfo) e ordenou o fim de todas as perseguições aos cristãos nos seus domínios, um passo que ele já tinha tomado na Britânia, na Gália e Hispânia em 306. Com o imperador como patrono, o cristianismo, que já era muito difundido no império, explodiu em conversões e poder. http://pt.wikipedia.org/wiki/Batalha_da_Ponte_M%C3%ADlvia.


A inimizade que irrompera contra o Redentor do mundo, manifestar-se-ia contra todos os que cressem em Seu nome.

A história dos netzarim testificou do cumprimento das palavras do Salvador. Os poderes da Terra e do inferno arregimentaram-se contra Yahshuah na pessoa de Seus seguidores. O paganismo previa que se as boas novas do Mashyah triunfassem, seus templos e altares desapareciam; portanto convocou suas forças para destruir os que criam e propagavam a verdade do Mashyah, tal como era.  Como inimigos da fé e peste da sociedade. Grande número deles eram lançados às feras ou queimados vivos nos anfiteatros.

Alguns eram crucificados, outros cobertos com peles de animais bravios e lançados a arena para serem despedaçados pelos cães. De seu sofrimento muitas vezes se fazia a principal diversão nas festas públicas. Vastas multidões reuniam-se para gozar do espetáculo e saudavam os transes de sua agonia com riso e aplauso.

Onde quer que procurassem refúgio, os seguidores de Yahshuah eram caçados como animais. Eram forçados a procurar esconderijo nos lugares desolados e solitários. “Desamparados, aflitos e maltratados (dos quais o mundo não era digno), errantes, pelos desertos, e montes, e pelas covas e cavernas da terra.” Hebreus 11:37, 38. As catacumbas proporcionavam abrigo a milhares. Por sob as colinas, fora da cidade de Roma, longas galerias tinham sido feitas através da terra e da rocha; o escuro e complicado trama das comunicações estendia-se quilômetros além dos muros da cidade. 

Nestes retiros subterrâneos, os seguidores de Yahshuah sepultavam os seus mortos; e ali também, quando suspeitos e proscritos, encontravam lar. Quando o Doador da vida despertar os que pelejaram o bom combate, muitos que foram mártires por amor de Yahshuah sairão dessas sombrias cavernas.

Sob a mais atroz perseguição, estas testemunhas de Yahshuah conservaram incontaminada a sua fé. Posto que privados de todo conforto, excluídos da luz do Sol, tendo o lar no seio da terra, obscuro, mas amigo, não proferiam queixa alguma. Com palavras de fé, paciência e esperança, animavam-se uns aos outros a suportar a privação e angustia. A perda de toda a benção terrestre não os poderia forçar a renunciar sua crença em Yahshuah. Provações e perseguição não eram senão passos que os levavam para mais perto de seu descanso e recompensa.

Como aconteceu aos servos do Altíssimo de outrora, muitos “foram torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição.” Hebreus 11:35. Estes se recordavam das palavras do Mestre, de que, quando perseguidos por amor de Yahshuah, ficassem muito alegres, pois que grande seria seu galardão no Céu, porque assim tinham sido perseguidos os profetas antes deles. 

Regozijavam-se de que fossem considerados dignos de sofrer pela verdade, e cânticos de triunfo ascendiam dentre as chamas crepitantes. Pela fé, olhando para cima, viam Yahshuah e os anjos apoiados sobre as ameias do Céu, contemplando-os com o mais profundo interesse, com aprovação considerando a sua firmeza. Uma voz lhes vinha do trono do Altíssimo: “Se fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida.” Apocalipse 2:10.

Até aqui começa o Período de Pérgamo:

Satanás, portanto, formulou seus planos para guerrear com mais êxito contra o governo do Altíssimo, hasteando sua bandeira entre os yahudim. Se os seguidores de Yahshuah pudessem ser enganados e levados a desagradar ao Eterno, falhariam então sua força, poder e firmeza, e eles cairiam como presa fácil.

O grande adversário se esforçou então por obter pelo artifício aquilo que não conseguiu alcançar pela força...

Cessou a perseguição, e em seu lugar foi posta a perigosa sedução da prosperidade temporal, e honra mundana. Levavam-se idólatras a receber parte da fé pura dos yahudim, enquanto rejeitavam outras verdades essenciais. Professavam aceitar a Yahshuah como o Filho do Eterno e crer em Sua morte e ressurreição; mas não tinham a convicção do que era errado e não sentiam necessidade de arrependimento ou de uma mudança. Começaram a fazer então algumas concessões de ambas as partes, para que todos pudessem unir-se sob a plataforma da crença no Mashyah.

A povo de Yahu naquele tempo encontrava-se em terrível perigo. Prisão, tortura, fogo e espada eram bênçãos em comparação com isto. Alguns dos yahudim netzarim permaneceram firmes, declarando que não transigiriam. Outros eram favoráveis a que cedessem, ou modificassem alguns característicos de sua emunah (fé), e se unissem aos que haviam aceito parte do cristianismo, insistindo em que este poderia ser o meio para a completa conversão. Foi um tempo de profunda angustia para os fiéis seguidores de Yahshuah. Sob a capa de obediência aos ketuvim – escritos sagrados, Satanás se estava insinuando na comunidade dos yahudim netzarim, a fim de corromper-lhe a fé e desviar-lhe a mente da Palavra da verdade.

A maioria dos yahudim finalmente consentiu em baixar a norma, formando-se um sincretismo entre a verdade e o erro, entre o que dizem as Escrituras e os romanos adoradores do panteão dos deuses. Posto que os adoradores de ídolos professassem estar convertidos e unidos a eles, apegavam-se ainda a idolatria, mudando apenas os objetos de culto pelas deuses greco romanos, inventando assim a adoração a Maria e dos santos. O fermento vil da idolatria, assim trazido para a o que viria a ser chamada de “igreja”, continuou a obra funesta. Doutrinas errôneas, ritos supersticiosos e cerimonias idolátricas foram incorporados em sua fé e culto. Unindo-se os seguidores de Yahshuah aos idolatras, nasce a religião cristã  que  se tornou corrupta e apareceu este  poder usando a linguagem de Danyahu – um poder - “um animal terrível e espantos” e as puras verdades dos escritos perderam sua pureza e poder. Alguns houve, entretanto, que não foram transviados por esses enganos. Mantinham-se ainda fieis ao Autor da verdade, e adoravam a Yahu somente.

Pedra Branca:

Existem duas tradições relacionadas com a pedra branca, são comparações clássicas, claras e ambas interessantes:

Uma era que no final de um julgamento realizado pelos reis, o réu recebia uma pedra negra se fosse condenado e uma pedra branca se absolvido.
E a outra diz que quando se realizava um banquete restrito, os convidados recebiam como convite, uma pedra branca com seu nome, e esta pedra era uma parte de outra metade que havia o nome do anfitrião, era necessária a apresentação desta pedra para ter autorização para entrar no banquete.


Aquele que tem ouvidos, ouça o que o Rukha diz às congregações Netzarim a quem vencer Eu hei de lhe dar a comer do maná escondido, e lhe darei uma pedra branca, e na pedra branca escrito meu nome renovado, o qual, nenhum homem conhece, a não ser quem o recebe.


continua... Sardes

Pesquisado por Diná Soares


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