Symirna - Gilyahna Parte 6



Segunda carta a kehilah de Smyrna - Gilyahna 2

Eu conheço suas ações e tribulação, e pobreza, mas és rico, e conheço a blasfêmia dos que dizem que são netzarim e não são, sendo, outrossim, a sinagoga de hashatan.
10 Não tema as cousas que tu hás de sofrer; eis que, hashatan lançará alguns dentre vós em prisão, a fim de serdes postos à prova; e tereis tribulação dez dias; Sê fiel até à morte, e Eu te darei a keter (coroa) vida.
11 Aquele que tem ouvidos, ouça o que o Rukha diz às congregações Netzarim; quem vencer não padecerá dano mediante a segunda morte.

Período correspondente: ano 100 até o ano 313

Nessa época, não existiam Bíblias, só havia a Septuaginta. Não existia a palavra Cristo, e não existia a expressão “cristãos”, pois está só passou a existir a partir de Constantino com sua visão, onde veio a oficializar o cristianismo como a religião do império.  Não existiam igrejas ou templos, também, nem pastores, ou requeredores de dízimos...
 
Foi uma época de pureza no meio dos seguidores do Mashyah! Não  há, queixas, correção ou julgamento para Smyra! Nesta época, aqueles que criam na verdade pura do Eterno, pagava com a própria vida, e só por esse motivo a comunidade ficou livre de pessoas, hipócritas...

A cidade de Smyrna, ficava a sudoeste da Turquia situada na Região do Egeu. Na da carta escrita a ela, Esmirna provavelmente tinha uma população de aproximadamente 100.000. Por ser um porto excelente, facilitando o comércio entre a Ásia e a Europa, era uma cidade próspera.
Ruínas de Smyrna
 Hoje conhecida com Izmir, é a terceira maior cidade da Turquia e o segundo mais importante porto do país,  A antiga cidade foi destruída pelos lídios em 600 a.C. e reconstruída pelos gregos no final do 4º século a.C. A cidade ganhou nova vida, e pode ser descrita como uma cidade que morreu e tornou a viver. Durante o domínio romano, Esmirna se tornou um centro de idolatria oficial, conhecida como Guardião do Templo (grego, neokoros). Foi a primeira cidade da Ásia a construir um templo para a adoração da cidade (deusa) de Roma (195 a.C.). Em 26 d.C., foi escolhida como local do templo ao imperador Tibério. Foram descobertas imagens, na praça principal da cidade, de Posêidon (deus grego do mar) e de Deméter (deusa grega da ceifa e da terra).


Estas perseguições, iniciadas sob o governo de Nero, aproximadamente ao tempo do martírio de Paulo, continuaram com maior ou menor fúria durante séculos. Os entrarem eram falsamente acusados dos mais hediondos crimes e tidos como a causa das grandes
calamidades — fomes, pestes e terremotos. Tornando-se eles objetam ao ganho, a trair os inocentes. Eram condenados como rebeldes ao império, como inimigos da religião e peste da sociedade. Grande número deles eram lançadas as feras ou queimados vivos nos anfiteatros.
Alguns eram crucificados, outros cobertos com peles de animais bravios e lançados a arena para serem despedaçados pelos cães. De seu sofrimento muitas vezes se fazia a principal diversão nas festas públicas. Vastas multidões reuniam-se para gozar do espetáculo e saudavam os transes de sua agonia com riso e aplauso.

Onde quer que procurassem refúgio, os seguidores de Yahshuah eram caçados como animais. Eram forçados a procurar esconderijo nos lugares desolados e solitários. “Desamparados, aflitos e maltratados (dos quais o mundo não era digno), errantes, pelos desertos, e montes, e pelas covas e cavernas da terra.” Hebreus 11:37, 38. As catacumbas proporcionavam abrigo a milhares. Por sob as colinas, fora da cidade de Roma, longas galerias tinham sido feitas através
da terra e da rocha; o escuro e complicado trama das comunicações estendia-se quilômetros além dos muros da cidade. Nestes retiros subterrâneos, os seguidores de Yahshuah sepultavam os seus mortos; e ali também, quando suspeitos e proscritos, encontravam lar.  

Quando o Doador da vida despertar os que pelejaram o bom combate, muitos que foram mártires por amor de Yahshuah sairão dessas sombrias cavernas b a mais atroz perseguição, estas testemunhas de Yahshuah  conservaram incontaminada a sua fé. Posto que privados de todo conforto, excluídos da luz do Sol, tendo o lar no seio da terra, obscuro, mas amigo, não proferiam queixa alguma. Com palavras de fé, paciência e esperança, animavam-se uns aos outros a suportar a privação e angustia. A perda de toda a benção terrestre não os poderia forçar a renunciar sua crença em Yahshuah. Provações e perseguição não eram senão passos que os levavam para mais perto de seu descanso e recompensa.

Como aconteceu aos servos Yahu de outrora, muitos “foram torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição.” Hebreus 11:35. Estes se recordavam das palavras do Mestre, de que, quando perseguidos por amor de Yahshuah, ficassem muito alegres, pois que grande seria seu galardão no Céu, porque assim tinham sido perseguidos os profetas antes deles. Regozijavam-se de que fossem considerados dignos de sofrer pela verdade, e cânticos de triunfo ascendiam dentre as chamas crepitantes. Pela fé, olhando
para cima, viam Yahshuah e os anjos apoiados sobre as ameias do Céu, contemplando-os com o mais profundo interesse, com aprovação considerando a sua firmeza. Uma voz lhes vinha do trono de Yahu: “Se fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida.” Apocalipse 2:10

continua ... Pérgamo

Pesquisado  por Diná Soares




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