Cumprimento da Chag Bikurim - Ressurreição de Yahshuah!

Lentamente passara a noite do primeiro dia da semana. Havia soado a hora mais escura, exatamente antes do raiar da aurora. Yahshuah continuava prisioneiro em Seu estreito sepulcro. A grande pedra estava em seu lugar; intato, o selo romano; a guarda, de sentinela.

Vigias invisíveis ali estavam também. Hostes de anjos maus se achavam reunidas em torno daquele lugar. Houvesse sido possível, e o príncipe das trevas, com seu exército de apóstatas, teria mantido para sempre fechado o túmulo que guardava o Filho de Yahveh. Uma hoste celeste, porém, circundava o sepulcro. Anjos magníficos em poder o guardavam, esperando o momento de saudar o Príncipe da Vida.

“E eis que houvera um grande terremoto, porque um anjo de Yahveh, descendo do Céu, chegou”. Mat. 28:2. Vestido com a armadura de Yahveh, deixou este anjo as cortes celestiais. Os brilhantes raios da glória divina o precediam, iluminando-lhe o caminho. “E o seu aspecto era como um relâmpago, e o seu vestido branco como a neve. E os guardas, com medo dele, ficaram muito assombrados, e como mortos”. Mat. 28:3, 4.
Onde está, sacerdotes e príncipes, o poder de vossa guarda? — Bravos soldados que nunca se atemorizaram diante do poder humano, são agora como cativos aprisionados sem espada nem lança.

O rosto que contemplam não é o de um guerreiro mortal; é a face do mais poderoso das hostes do Yahveh. Este mensageiro é o que ocupa a posição da qual caiu Satanás. Fora aquele que nas colinas de Belém proclamara o nascimento de Yahshuah. A terra treme à sua aproximação, fogem as hostes das trevas, e enquanto ele rola a pedra, dir-se-ia que o Céu baixara à Terra. Os soldados o veem removendo a pedra como se fora um seixo, e ouvem-no exclamar: Filho de Yahveh, ressurge! Teu Pai Te chama. Veem Yahshuah sair do sepulcro, e ouvem-nO proclamar sobre o túmulo aberto: “Eu sou a ressurreição e a vida. ” Ao ressurgir Ele em majestade e glória, a hoste angélica se prostra perante o Redentor, em adoração, saudando-O com tehillot (hinos de louvor).
Um terremoto assinalara a hora em que Yahshuah depusera a vida; outro terremoto indicou o momento em que a retomou em triunfo.

Aquele que vencera a morte, e a sepultura, saiu do túmulo com o passo do vencedor, por entre o cambalear da terra, o fuzilar dos relâmpagos e o ribombar dos trovões. Quando vier novamente à Terra, comoverá “não só a Terra, senão também o céu”. Hebreus 12:26. “De todo vacilará a Terra como o bêbado, e será movida e removida como a choça”. Isa. 24:20. “E os céus se enrolarão como um livro” (Isa. 34:4); “os elementos, ardendo, se desfarão, e a Terra, e as obras que nela há se queimarão”. 2 Pedro 3:10. “Mas Yahveh será o refúgio do Seu povo, e a fortaleza dos Seus filhos”. Joel 3:16.

Ao morrer Yahshuah, tinham os soldados visto a Terra envolta em trevas ao meio-dia; ao ressurgir, porém, viram o resplendor dos anjos iluminar a noite, e ouviram os habitantes do Céu cantarem com grande alegria e triunfo: “Tu venceste Satanás e os poderes das trevas; Tu tragaste a morte na vitória” Yahshuah saiu do sepulcro em magnificência esplendorosa, e a guarda romana O contemplou. Seus olhos fixaram-se no rosto dAquele a quem, havia tão pouco, tinham escarnecido e ridicularizado. Neste Ser esplendoroso, viram o Prisioneiro que tinham contemplado no tribunal, Aquele para quem haviam tecido uma coroa de espinhos. Era Aquele que, sem resistência, estivera em presença de Pilate e de Herodes, o corpo lacerado pelos cruéis açoites. Era Aquele que fora pregado no madeiro, para quem os sacerdotes e os príncipes, cheios de satisfação própria, haviam sacudido a cabeça, dizendo: “Salvou os outros, e a Si mesmo não pode salvar-Se”. Mat. 27:42. Era Aquele que fora deposto no sepulcro novo de Yahusef. O decreto do Céu libertara o Cativo. Montanhas amontoadas sobre montanhas em cima de Seu túmulo, não O poderiam haver impedido de sair.

À vista dos anjos e do Salvador magnificente, os guardas romanos desmaiaram e ficaram como mortos. Quando a comitiva celeste foi oculta a seus olhos, eles se ergueram e, tão rápido como lhes permitiram os trêmulos membros, encaminharam-se para a porta do horto. Cambaleando como bêbados, precipitaram-se para a cidade, dando as maravilhosas novas àqueles com quem se encontravam.

Iam em busca de Pilate, mas sua narração foi levada às autoridades hebraicas, e os principais dos sacerdotes e os príncipes mandaram-nos buscar primeiro à sua presença. Estranho era o aspecto daqueles soldados. Tremendo de temor, faces desmaiadas, testificaram da ressurreição de Yahshuah. Disseram tudo, exatamente como tinham visto; não haviam tido tempo de pensar ou falar qualquer coisa que não fosse a verdade. Com doloroso acento, disseram: Foi o Filho do Altíssimo que foi morto no madeiro; ouvimos um anjo proclamá-Lo como a Majestade do Céu, o Rei magnífico esplendoroso.

O rosto dos sacerdotes estava como o de um morto. Kaifás tentou falar. Moveram-se lhe os lábios, mas não conseguiram emitir nenhum som. Os soldados estavam para deixar a sala do conselho, quando os deteve uma voz.
Kaifás conseguira falar, por fim: “Esperai, esperai”, disse. “Não digais a ninguém o que vistes. ” Uma mentirosa história foi então posta na boca dos soldados. “Dizei: Vieram de noite os Seus discípulos e, dormindo nós, O furtaram”. Mat. 28:13. Aí se enganaram os sacerdotes. Como poderiam os soldados dizer que os discípulos tinham furtado o corpo enquanto eles dormiam? Se dormiam, como podiam saber? E, houvessem os discípulos provadamente roubado o corpo de Yahshuah, não teriam os sacerdotes sido os primeiros a condená-los? Ou, caso houvessem as sentinelas dormido junto ao sepulcro, não teriam os sacerdotes se apressado a acusá-los a Pilate?

Os soldados horrorizaram-se ao pensamento de trazerem sobre si mesmos a acusação de dormirem em seu posto. Era este um delito castigado com a morte. Deveriam dar um falso testemunho enganando o povo, e pondo em perigo a própria vida? Não tinham feito com toda vigilância sua fatigante guarda? Como suportariam a prova, mesmo por amor do dinheiro, se juravam falso contra si próprios?

A fim de impor silêncio ao testemunho que temiam, os sacerdotes prometeram salvaguardar os soldados, dizendo que Pilate quereria tampouco como eles próprios que aquela notícia circulasse.  Os soldados romanos venderam sua integridade aos yahudim (judeus) por dinheiro.

Chegaram à presença dos sacerdotes carregados com a mais assustadora mensagem de verdade; saíram com uma carga de dinheiro, e tendo na língua uma falsa história para eles forjada pelos sacerdotes. Entretanto, a notícia da ressurreição de Yahshuah fora levada a Pilate.

Se bem que este houvesse sido responsável por entregar a Yahshuah à morte, estava relativamente descuidoso. Embora tivesse condenado o Salvador contra a vontade, e com sentimento de compaixão, não experimentara ainda verdadeiro pesar. Aterrado, fechara-se agora em casa, decidido a não ver ninguém. Os sacerdotes, porém, abrindo
caminho até sua presença, contaram a história que haviam inventado, e pediram-lhe que passasse por alto a negligência do dever por parte das sentinelas. Antes de assim fazer, ele próprio interrogou particularmente os guardas. Estes, temendo pela própria segurança,
não ousaram ocultar nada, e Pilate tirou deles a narração de tudo quanto ocorrera. Não levou adiante a questão, mas desde aquele dia não houve mais paz para ele.

Quando Yahshuah foi posto no sepulcro, Satanás triunfou. Ousou esperar que o Salvador não retomaria novamente a vida. Reclamava o corpo do Yahshuah, e pôs sua guarda em torno do túmulo, procurando manter Yahshuah prisioneiro. Ficou furioso quando seus anjos fugiram diante do celeste mensageiro. Ao ver Yahshuah sair em triunfo compreendeu que seu reino chegaria a termo, e que ele devia morrer afinal.

Matando Yahshuah, os sacerdotes se tinham tornado instrumentos de Satanás. Achavam-se agora inteiramente em seu poder. Estavam emaranhados numa teia da qual não viam escape, senão continuando sua guerra contra Yahshuah. Ao ouvirem a notícia de Sua ressurreição, temeram a ira do povo. Recearam que a própria vida corresse perigo.

A única esperança para eles, era provar ser Yahshuah um impostor, negando haver ressuscitado. Subornaram os soldados e conseguiram o silêncio de Pilate. Espalharam por perto e por longe sua mentirosa história. Testemunhas havia, porém, a quem não podiam reduzir ao silêncio. Muitos tinham ouvido falar do testemunho dos soldados quanto à ressurreição de Yahshuah. E alguns dos mortos ressuscitados com Ele apareceram a muitos, declarando que Ele ressurgira. Foi levada aos sacerdotes a notícia de pessoas que tinham visto esses ressuscitados, ouvindo o testemunho deles. Os sacerdotes e os principais estavam em contínuo terror, não acontecesse que, ao andar pelas ruas, ou no interior das próprias casas, se viessem a encontrar face a face com Yahshuah. Sentiam que não havia segurança para eles.

Ferrolhos e traves não passavam de frágil proteção contra o Filho de Yahveh. De dia e de noite achava-se diante deles aquela horrível cena do tribunal, quando clamaram: “O Seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos”. Mat. 27:25. Nunca mais se lhes havia de 
apagar da memória aquela cena. Jamais desceria sobre eles um sono tranquilo.

 Quando foi ouvida no túmulo de Yahshuah a voz do poderoso anjo, dizendo: “Teu Pai Te chama”, o Salvador saiu do sepulcro pela vida que havia em Si mesmo. Provou-se então a verdade de Suas palavras: “Dou a Minha vida para tornar a tomá-la. [...] Tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la”. Yahchanam (João 10:17, 18). Então se cumpriu a
profecia que fizera aos sacerdotes e príncipes: “Derribai este templo, e em três dias o levantarei”. Yahchanam (João) 2:19.

Sobre o fendido sepulcro de Yahusef, Yahshuah proclamara triunfante: “Eu sou a ressurreição e a vida. ” Essas palavras só podiam ser proferidas pela Ser Eterno. Todos os seres criados vivem pela vontade e poder de Yahveh. São dependentes depositários da vida de Yahveh.
Do mais alto serafim ao mais humilde dos seres vivos, todos são providos da Fonte da vida. Unicamente Aquele que é um com Yahveh, podia dizer: “Tenho poder para a dar [a vida], e poder para tornar a tomá-la”. Yahchanam (João) 10:18. Em Sua essência eterna possuía Yahshuah o poder de quebrar as algemas da morte.

Yahshuah ressurgiu dos mortos como as primícias dos que dormem!

Era representado pelo molho movido, e Sua ressurreição teve lugar no próprio dia em que o mesmo devia ser apresentado perante o Yahveh, (Dia 16 de Abibe).  Por volta de quinze séculos esta simbólica cerimônia fora realizada. Das searas colhiam-se as primeiras espigas de grãos maduros, e quando o povo subia a Yahushalaym (Jerusalém), por ocasião da Pessach (páscoa), o molho das primícias era movido como uma oferta agradável perante Yahveh. Enquanto essa oferenda não fosse apresentada, a foice não podia ser metida aos cereais, nem estes ser reunidos em molhos. O molho dedicado a Yahveh representava a colheita. Assim Yahshuah, as primícias, representava a grande colheita espiritual para o reino de Yahveh. Sua ressurreição é o tipo e o penhor da ressurreição de todos os justos mortos. “Porque, se cremos que Yahshuah morreu e ressuscitou, assim também aos que em Yahshuah dormem Yahveh os tornará a trazer com Ele”. 1 Tessalon. 4:14.



A única esperança para eles, era provar ser Yahshuah um impostor, negando haver ressuscitado. Subornaram os soldados e conseguiram o silêncio de Pilate. Espalharam por perto e por longe sua mentirosa história. Testemunhas havia, porém, a quem não podiam reduzir ao silêncio. Muitos tinham ouvido falar do testemunho dos soldados quanto à ressurreição de Yahshuah. E alguns dos mortos ressuscitados com Yahshuah apareceram a muitos, declarando que Ele ressurgira. Foi levada aos sacerdotes a notícia de pessoas que tinham visto esses ressuscitados, ouvindo o testemunho deles. Os sacerdotes e os principais estavam em contínuo terror, não acontecesse que, ao andar pelas ruas, ou no interior das próprias casas, se viessem a encontrar A voz que bradou no madeiro: “Está consumado” Yahchanam (João 19:30), foi ouvida entre os mortos. Penetrou as paredes dos sepulcros, ordenando aos que dormiam que despertassem. Assim será quando a voz de Yahshuah for ouvida do céu. Ela penetrará as sepulturas e abrirá os túmulos, e os mortos em Yahshuah ressurgirão. Na ressurreição do Salvador, algumas tumbas foram abertas, mas em Sua segunda vinda todos os queridos mortos Lhe ouvirão a voz, saindo para uma vida esplendorosa e imortal. O mesmo poder que ressuscitou a Yahshuah dentre os mortos, erguerá Sua kehilah (comunhão de crentes), elevando-a com Ele, acima de todos os principados, de todas as potestades, acima de todo nome que se nomeia, não somente neste mundo, mas também no mundo por vir.

A vida está escondida com Yahshuah no Altíssimo Yahveh, e “quando Yahshuah, que é a nossa vida, Se manifestar, então também vós vos manifestareis com Ele em esplendor”. Colossences 3:4.

Desejado de Todas as Nações – Cap. 81
obs. Os nomes reais foram inseridos!

Pesquisado por

Diná Soares


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