Gilyahna - Parte Quatro - O Koren Gadol



v. 10 - "Eu fui tomado em Rukha” - o que isso significa? o que acontece quando alguém é tomado pelo rukha?

TOMADO EM RUACH

Os dons do rukha são vários... e ele usa a cada um de nós, com seu dom específico para edificação de todos...
não há servo sem dom... não há trabalhador sem ferramentas. O dom da profecia, em hebraico (ruach nevua – "espírito de profecia" - a expressão rukha que usamos aqui é aramaico) apesar de raro é um dom presente por toda a Escritura e este dom, não morreu, ele acompanha Seu povo até o fim dos tempos, inclusive nesta época onde estamos no limiar dos acontecimentos, ele se faz extremamente necessário, devido a grandes acontecimentos que são ditos na Escritura e não entendidos plenamente, estes, não foram uma mensagem presente em épocas passadas, mas agora chega o tempo de serem entendidas...

Em Yoel (Joel) 2:28 – “E acontecerá, depois que Eu derramarei o ruach sobre minha descendência, os vosso filhos e as vossas filhas profetizarão , vossos velhos sonharão sonhos inspirados e vossos mancebos terão visões, e também sobre os avadim (servos) e sobre as avadim (servas) naqueles dias, Eu derramarei o Meu Ruach”!

Os profetas não respiram em visão. Essa é uma condição não somente “espiritual”, mas também é uma questão biológica - física! Os profetas contam nas Escrituras que ficavam sem fôlego durante suas visões, isso é uma prova inquestionável que acompanha um verdadeiro profeta, como hashatan não tem o poder da vida, se ele tirar o folego dos servos dele, ele irá acabá-los, então só lhe resta inspirá-los, e possuí-los. É bom que saibamos compreender a diferença entre "inspiração" e "visão"!

Achei-me em rukha no “dia do Soberano” ... v. 10

Estamos falando aqui de um evento literal em um dia literal! Como nós já comentamos este foi um evento áudio visual fantástico. O dia em que esta visão de Yahchanan aconteceu, sem dúvida alguma, foi em um dia de shabat! E como o shofar era ouvido anunciando cada moedim (tempos sagrados), cujo qual o shabat fazia parte shabat, não é de estranhar o que Yahchanan ouviu:

E ouvi, atrás de mim, grande voz, como de um shofar (trombeta)...

A palavra hebraica shofar é usualmente traduzida como “trombeta” ou “corneta”.
Shofar שופר é um chifre curvado de um carneiro com uma das extremidades virada para cima” que era revestida de ouro e prata...

O toque do shofar anunciava os meses, o shabat, os dias das Festas Fixas, também era um aviso para conclamação às armas, chamando o povo para a guerra. Devia ser muito empolgante acordar em um dia kadosh com o som solene do shofar... Tudo contendo uma simbologia real...

...o que vês escreve num rolo e envia-o às sete congregações Netzarim que se acham na Ásia; a Éfesos, e a Smyrna, e a Pérgamos, e a Thyatira, e a Sardis, e a Filadelfia, e a Laokikeia.


Estas congregações são físicas e representações proféticas da kehilah do Mashyah através do tempo até o fim! vamos entrar nos detalhes um pouco mais a frente!

v. 12 - “E voltei-me para observar a voz que falava comigo. E quando me virei, eu vi a menorah com 7 lâmpadas de ouro;”

O que Yahchanan viu naquele momento? Onde ficava a menorah?

Dizem que a menorah do Templo em Yahshalaym que foi levada Tito, por ocasião da  destruição do Templo, pesava mais ou menos 34 kg de ouro maciço, No Templo ela se localizava, estava ao sul e a mesa ao norte....

Yahchanan (João) viu Yahshuah ao meio das lâmpadas da menorah... E no meio das sete lâmpadas, um semelhante ao Bem Adam, vestido com um éfode, e cujas vestes se estendia até aos pés, e envolta de Si, uma cinta de ouro.
Aqui no verso fica bem claro que o que ele via, era Yahshuah no lugar kadosh – com as roupas do koren gadol, (sumo sacerdote), fica claro por causa da descrição do éfode, que era i peitoral com as pedras.

Só lembrando, que Yahshuah estava no kadosh kadoshim...(santíssimo). Quando subiu aos céus, ele entrou no lugar kadosh - e ficou lá até o dia 10 do sétimo mês do ano de 1844 - Yom Kippur quando termina a profecia dos 2300 anos.

Um detalhe importante a esclarecer: “Não eram 7 menorot, era 1 menorah com 7 lâmpadas... algumas pessoas pensam que eram 7 castiçais..., mas é 1 castiçal (menorah) - com 7 lâmpadas que são as menorot.

v. 12 - “E no meio das sete menorot, um semelhante ao Bem Adam, vestido com um éfode, e cujas vestes se estendia até aos pés, e envolta de Si, uma cinta de ouro” ...

Éfode:

O éfode não tinha mangas, e em suas ombreiras bordadas de ouro achavam-se colocadas duas pedras de ônix, que traziam os nomes das doze tribos de Yahshorul (Israel), gravadas de acordo com a data de nascimento – Êx. 28:10
No caso da visão de Gilyahna vista por Yahchanan, a listagem das tribos  deve ser a que encontramos em Apoc. 7:5 a 8. – mas sempre 12 tribos.
Sobre o éfode estava o peitoral, a mais sagrada das vestimentas sacerdotais. Este era do mesmo material que o éfode. Era de forma quadrada, media um palmo, e estava suspenso dos ombros por um cordão de azul, por meio de argolas de ouro.

As bordas eram formadas de uma variedade de pedras preciosas, as mesmas que formam os doze fundamentos da cidade de Yahu. Dentro das bordas havia doze pedras engastadas de ouro, dispostas em fileiras de quatro, e como as das ombreiras, tendo gravados os nomes das tribos. As instruções do Yahveh foram: “Arão levara os nomes dos filhos de Yahshorul no peitoral do juízo sobre o seu coração, quando entrar no santuário, para memoria diante do Yahveh continuamente”. Êxodo 28:29.

A direita e a esquerda do peitoral havia duas grandes pedras de grande brilho. Estas eram conhecidas por Urim e Tumim. Por meio delas fazia-se saber a vontade do Eterno pelo sumo sacerdote. Quando se traziam perante o Yah questões para serem decididas, uma
aureola de luz que rodeava a pedra preciosa a direita, era sinal do consentimento ou aprovação divina, ao passo que uma nuvem que ensombrava a pedra a esquerda, era prova de negação ou reprovação.


Apoc. Parte 4

1-      Sárdio – odem – quartzo vermelho – cornalina
2-      Topázio – pitdah – pedra amarelo vivo – topázio
3-      Carbúnculo – bareketh - pedra vermelho brilhante – granada
4-      Esmeralda – Nophech – pedra verde – esmeralda
5-      Safira – sapper – pedra azul escuro – safira
6-      Diamante – yah ghalohm – pedra muito transparente – diamante
7-      Jacinto –leh-sham – pedra laranja  amarelo-zircão –
8-      Ágata – shn voo – quatzo cinza ou marrom listado – ágata
9-      Ametista – agh-lah-mah – quartzo violeta muito duro e belo
10-   Berilo –tarshish – pedra verde claro – berilo
11-   Ônix – shoh-ham – quartzo negro - ônix
12-   Jaspe – jahsh-peh – variedade de quartzo de colaração brilhante
Da esquerda p/ a direita


VESTES:

As vestes tanto do sacerdote como as do sumo sacerdote eram especiais, era de linho alvo, e tecida em uma só peça. Estendia-se até quase aos pés, e prendia-se a cintura por um cinto branco de linho, bordado de azul, purpura e vermelho. Um turbante de linho, ou mitra, completava seu traje exterior.
As vestes do sumo sacerdote eram de custoso material e de bela confecção, em conformidade com a sua elevada posição. Em acréscimo ao traje de linho do sacerdote comum, usava uma vestimenta de azul, também tecida em uma única peça. Ao longo das franjas era ornamentada com campainhas de ouro, e romãs de azul, purpura e escarlate. Por sobre isso estava o éfode, uma vestidura mais curta, de ouro, azul, purpura, escarlate e branco. Era preso por um cinto das mesmas cores, belamente trabalhado. O éfode não tinha mangas, e em suas ombreiras bordadas de ouro achavam-se colocadas duas pedras de ônix, que traziam os nomes das doze tribos de Yahshorul (Israel).
Sobre o éfode estava o peitoral, a mais sagrada das vestimentas sacerdotais. Este era do mesmo material que o éfode. Era de forma quadrada, media um palmo, e estava suspenso dos ombros por um cordão de azul, por meio de argolas de ouro. As bordas eram formadas de uma variedade de pedras preciosas, as mesmas que formam os doze fundamentos da cidade de Yahveh. Dentro das bordas havia doze pedras engastadas de ouro, dispostas em fileiras de quatro, e como as das ombreiras, tendo gravados os nomes das tribos. As instruções do Soberano foram:

“Aham (Arão) levara os nomes dos filhos de Yahshorul (Israel) no peitoral do juízo sobre o seu coração, quando entrar no Miskhan (santuário), para memoria diante do Soberano continuamente”. Êxodo 28:29.

A direita e a esquerda do peitoral havia duas grandes pedras de grande brilho. Estas eram conhecidas por Urim e Tumim. Por meio delas fazia-se saber a vontade de Yahveh pelo sumo sacerdote. Quando se traziam perante o Ulhim questões para serem decididas, uma aureola de luz que rodeava a pedra preciosa a direita, era sinal do consentimento ou aprovação, ao passo que uma nuvem que ensombrava a pedra a esquerda, era prova de negação ou reprovação.

A mitra do sumo sacerdote consistia no turbante de alvo linho, tendo presa ao mesmo, por um laco de azul, uma Lâmina de ouro que trazia a inscrição: “Santidade ao Soberano”. Êxodo 28:36.
 Todas as coisas ligadas ao vestuário e conduta dos kohanim (sacerdotes) deviam ser de molde a impressionar aquele que as via, dando-lhe uma intuição da santidade de Yahveh, santidade de Seu culto, e pureza exigida daqueles que iam a Sua presença.

Não somente o Mischan (santuário) em si mesmo, mas o serviço dos kohanim (sacerdotes), deviam servir “de exemplar e sombra das coisas celestiais”. Hebreus 8:5. Assim, foi isto de grande importância; e o Soberano, por meio de Mehshuah (Moisés), deu a mais definida e explicita instrução concernente a cada ponto deste ritual típico.

Cores:

Azul púrpura e carmesim – são simbólicas, as franjas azuis significa obediência aos mitzavot
Num. 16:37


Gil14 “A Sua cabeça e Seus cabelos eram brancos como a lã, alvos como a neve; e Seus olhos, eram como chamas de fogo”!

Seus olhos eram como chamas de fogo, faz uma alusão que aparece no Nome de Yahshuah, cada letra em hebraico, significa uma ou mais palavras, e também cada letra possui valores numéricos, de forma que as palavras são significativas e podem conter, cálculos e mensagens.

Abaixo os significados das letras que compõem o nome do Salvador – Yahshuah...
 
י– yod - mão
ה -   re - CONTEMPLA
ש – shin - FOGO
ו -  vav    - FURO/PREGO
ע – ain - OLHOS
ה-  re – CONTEMPLA

O que vemos é:
“CONTEMPLA MÃOS FURADAS – CONTEMPLA OLHOS DE FOGO”

Todos que já viveram na face deste planeta, um dia contemplarão estes dois aspectos do Filho do Altíssimo. Agora Ele está no Lugar Kadoshim, e sua aparência não é mais de um humilde nazareno, agora Ele exerce Sua função de Korem haGadol (Sacerdote O Grande – ou Sumo Sacerdote).

15 “E os Seus pés, como o bronze refinado, como se fora queimado ao forno; e a Sua voz, como o som de muitas torrentes de águas”.
16 E Ele tinha na Sua mão direita sete cochavim (estrelas) e da Sua boca saía uma espada afiada de duas extremidades; e a Sua face era como o sol resplandecendo, com sua força.

As sete estrelas em Sua mão, representam os sete períodos da povo do Eterno, kehilah significa congregação, grupo de pessoas, que não necessariamente estão no mesmo lugar, mas sim unidas em pensamentos e ideais, a história destes está segura em Mãos poderosas.
A espada afiada representa sua Palavra que corta a junta e a medula, que é  um local extremamente delicado, exigindo perícia e habilidade em separar. A espada é a Palavra do Eterno que corta, penetra e separa...
O resplendor de Sua face denota sua Majestade e Poder!

17 E quando O vi, eu caí a Seus pés como morto. E Ele pôs Sua mão direita sobre mim, dizendo:-me, não temas; Eu sou o Primeiro e o Último:

Sem dúvida uma visão mais forte do que um humano pode suportar, e Quem a deu o capacitou, a presenciá-la e continuar a viver... a Expressão “Mão Direita sobre mim”,  significa aprovação, que é confirmada pela tranquilizante frase – “Não temas”

Eu Sou o Primeiro e o Último  - Significando a figura de totalidade, inteireza e Soberania, todas as letras de Afef a Tav, a primeira e a última letra do alfabeto hebraico – A Totalidade da Palavra, pois Ele é o Verbo, a Ação, a Instrução Viva de Yah, presentes entre Seu povo,  e Nele se encerram todas as coisas referente a palavra profética.
א – significa - Força/líder/boi
ת - Pacto/ aliança/Marca/ sinal/

Eu (Yahshuah) a Força do Pacto, o poder da aliança – A força da marca/sinal - 
primeiro e o último e o porquê do durante!


18 Eu sou Aquele que vive, estive morto; e, eis que, Eu estou vivo le-olam-va-ed (para todo sempre). Assim seja! e tenho as chaves do Sheol (sepultura) e da morte.

Aquele que tem poder completo sobre a vida, tem vida inerente, nele próprio, pois procede do Pai da Eternidade, O que deu a sua vida e tornou a toma-la, e vive e dá vida para sempre! Descansou numa sepultura terrena, durante dia 15 e Abibe, - um shabat, mas a morte não o retém!

19 Escreve as cousas que viste, e as que são, e as cousas que acontecerão depois destas.

O Livro de Gilyahna, revela aos seus servos, os significados dos três tempos, do passado, presente e futuro... e ainda uma parte que suportamos saber referente a eternidade.

20 Quanto ao mistério das sete cochavim (estrelas) que viste na Minha mão direita, e as sete menorot (Castiçais)de ouro. As sete cochavim (estrelas) são os sete mensageiros que presidem a doutrina das sete congregações Netzarim, e as sete menorot que viste, são as sete congregações Netzarim.

As sete congregações, eram sete kehilah, físicas na época de Yahchanan, e também, são sete períodos delimitados por acontecimentos históricos e proféticos.

Efesyah - ano 34 - 100
Smyrna - ano 100 – 313
Pérgamos - ano 313 – 538
Thyatira – ano 538 - 1517
Sardis – ano 1517 - 1788
Filadelfia – ano 1788 - 1844
Laokikeia – ano 1844 até o fim da semana milenar da terra.

O que veremos em detalhes na continuação do tema.

Diná Soares

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