O que é a "Restauração do Sábado Mencionada no Grande Conflito.

UMA MENSAGEM PARA OS ADVENTISTAS DO SÉTIMO DIA:

Este estudo foi retirado do capítulo 26 do livro O Grande Conflito. É uma descrição correta do que acontece hoje com a igreja adventista.

De novo e dada a ordem: “Clama em alta voz, não te detenhas, levanta a tua voz como a trombeta e anuncia a Meu povo a sua transgressão, e a casa de Jacó os seus pecados. ”


“Assim diz o Soberano: Mantende o juízo, e fazei justiça, porque a Minha salvação está prestes a vir, e a Minha justiça a manifestar-se. Bem-aventurado o homem que fizer isto, e o filho do homem que lançar mão disto; que se guarda de profanar o shabat, e guarda a sua mão de perpetrar algum mal. ”

Aqui estão os que guardam os mandamentos de יהוה Yahveh, e a fé de Yahshuah - יהשׁןעה

 Esta mensagem e a última a ser dada antes da vinda do Soberano. Seguindo-se imediatamente a sua proclamação, pelo profeta é visto o Filho do homem vindo em esplendor, para ceifar a colheita da Terra.  Foi com argumentos semelhantes que os judeus se esforçaram para justificar sua rejeição do Mashyah. Seus pais tinham sido aceitos pelo Eterno, ao apresentarem ofertas de sacrifícios; e por que não poderiam os filhos encontrar salvação continuando com o mesmo modo de agir? ... tal raciocínio se mostrava uma barreira eficaz contra todo o progresso na fé ou pratica da Escritura.



“A casa de Yahshurum (Israel) não te quererá dar ouvidos, porque não Me querem dar ouvidos. ” Não obstante, disse Ele: “Tu lhes dirás as Minhas palavras, quer ouçam quer deixem de ouvir. ” Eze. 3:7;2:7.

Assim diz o Soberano Yahveh: A porta do átrio interior que dá para o oriente, estará fechada durante os seis dias que são de trabalho; mas no dia de shabat ela se abrirá; também no dia da lua nova se abrirá. 
E o povo da terra adorará à entrada da mesma porta, no shabat e na lua nova, diante do Soberano Yahveh.”  Eze. 46:1 a 3 

O shabat é o sétimo dia, contado a partir da lua nova! Na próxima lua nova, a primeira crescente do mês subsequente, inicia-se novamente a revolução da lua, e a contagem de cada shabat, quebrando assim a sequencia semanal imposta pelo calendário gregoriano,  romano e papal, que leva nome e título de seu criador – Papa Gregório.



“Tocai trombeta na Festa da Lua Nova (início do mês) e na lua cheia (shabat), dia da nossa Festa. É preceito para o Meu povo, e prescrição para Yahshorum (Israel)”. Salmos 81:3 e 4

A mulher representa os seguidores de Yahshuah, está edificada no fundamento das 12 tribos e os 12 apóstolos, o sol é a luz da palavra da verdade e a lua debaixo dos pés, mostra que a verdade do calendário seria restaurada!

Não e o mundo ímpio, mas são aqueles a quem o Soberano designa como “Meu povo”, os que devem ser reprovados por suas transgressões. Declara Ele ainda:

“Todavia, Me procuram cada dia, tomam prazer em saber os Meus caminhos, como um povo que pratica a justiça, e não deixa a ordenança do Eterno. ” Isaias 58:1, 2.

Aqui se faz referência a uma classe que se julga justa, que parece manifestar grande interesse no serviço do Altíssimo; mas a repreensão severa e solene dAquele que examina os corações, prova que se acham a calcar a pés os preceitos sagrados.

Desta maneira indica o profeta a ordenança que tem estado esquecida:

“Levantarás os fundamentos de geração em geração; e chamar-te-ão reparador das roturas, e restaurador de veredas para morar. Se desviares o teu pé do shabat, e de fazer a tua vontade no Meu sagrado dia, e se chamares ao shabat deleitoso, e sagrado dia de Yahveh, digno de honra, e o honrares, não seguindo os teus caminhos, nem pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falar as tuas próprias palavras, então te deleitaras no Soberano Yahveh” Isaias 58:12-14.

Esta profecia também se aplica a nosso tempo. A rotura foi feita na lei, quando o shabat foi mudado pelo poder romano. (Não só o shabat mas o calendário cumprindo a profecia de Daniel 7:25 – Proferirá palavras contra o Altíssimo, ...cuidará em mudar o calendário e a lei) Chegou, porém, o tempo para que esta instituição dada pelo Eterno seja restabelecida.

A rotura deve ser reparada, e levantado o fundamento de geração em geração, separado pelo descanso e benção do Criador, o shabat foi guardado por Adão em sua inocência no sagrado Éden; por Adão, depois de caído, mas arrependido, quando expulso de sua feliz morada.

A obra da reforma do shabat a realizar-se nos últimos tempos acha-se predita na profecia de Isaias:
“Aos filhos dos estrangeiros que se chegarem ao Soberano, para O servirem, e para amarem o nome do Soberano, (יהוה YAHVEH) sendo deste modo servos Seus, todos os que guardarem o shabat, não o profanando, e os que abraçarem o Meu concerto, também os levarei ao Meu sagrado monte, e os festejarei na Minha casa de oração. ” Isaias 56:1, 2, 6, 7.

O Soberano ordena pelo mesmo profeta: “Liga o testemunho, sela a lei entre os Meus discípulos. ” Isaias 8:16. O selo da lei de יהוה Yahveh se encontra no quarto mandamento. Unicamente este, entre todos os dez, apresenta não só O NOME, mas O TÍTULO do Legislador. Declara ser Ele o Criador dos céus e da Terra, e mostra, assim, o Seu direito a reverência e adoração acima de todos. Quando o shabat foi mudado pelo poder papal, o selo foi tirado da lei. Os discípulos de Yahshuah - יהשׁועה são chamados para que o restabeleçam, exaltando o shabat do quarto mandamento a sua devida posição como monumento do Criador e sinal de Sua autoridade.

Desde aquele dia até o presente, o conhecimento da lei de יהוה Yahveh tem-se preservado na Terra, e o shabat do quarto mandamento tem sido guardado. Posto que o “homem do pecado” conseguisse calcar a pés o sagrado dia do יהוה Yahveh, houve, contudo, mesmo no período de sua supremacia, ocultas nos lugares solitários, almas fieis que lhe dispensavam honra. Desde a Reforma, alguns tem havido, em cada geração, a manterem-lhe a observância. Embora frequentemente em meio de ignominia e perseguição, constante testemunho tem sido dado da perpetuidade da lei de יהוה Yahveh e da obrigação sagrada relativa ao shabat da Criação.

Estas verdades, conforme são apresentadas no capitulo 14 de Apocalipse, em relação com “o evangelho eterno”, distinguirão a igreja do Mashyah ao tempo de Seu aparecimento. Pois, como resultado da tríplice mensagem, é anunciado:

Os que receberam a luz concernente ao kadoshim (santuário) e a imutabilidade da lei de יהוה Yahveh, encheram-se de alegria e admiração, ao verem a beleza e harmonia do conjunto de verdades que se lhes desvendaram ao entendimento. Desejaram que a luz que lhes parecia tão preciosa fosse comunicada a todos; e criam que seria alegremente aceita. Mas as verdades que os poriam em discordância com o mundo não foram bem recebidas por muitos que pretendiam ser seguidores de Mashyah. A obediência ao quarto mandamento exigia sacrifício, ante o qual a maioria das pessoas recuava.

Ao serem apresentadas as exigências do shabat, muitos raciocinavam do ponto de vista mundano. Diziam: “Muitos homens bons e piedosos morreram felizes enquanto o guardavam. Se tinham razão, também nos à temos. A guarda do shabat do sétimo dia nos poria em desacordo com o mundo, e não teríamos influencia alguma sobre ele”.

Parafraseando: “Que pode um pequeno grupo, que guarda o verdadeiro sétimo dia, esperar fazer contra todo o mundo que guarda o calendário gregoriano? ”

Ao ser a atenção do povo chamada para o assunto da reforma do shabat, ministros populares perverteram a Escritura, interpretando-a de modo a melhor tranquilizar os espíritos inquiridores.

E os que não investigavam por si mesmos as Escrituras, contentavam-se com aceitar conclusões que se achavam de acordo com os seus desejos. Por meio de argumentos, sofismas, tradições dos pais da igreja e autoridades eclesiásticas, muitos se esforçaram para subverter a verdade. Os defensores desta foram compelidos a Sagradas Escrituras para defender a validade do quarto mandamento.

Homens humildes, armados unicamente com a Palavra da verdade, resistiram aos ataques de homens de saber, que, com surpresa e ira, perceberam a ineficácia de seus eloquentes sofismas contra o raciocínio simples, direto, daqueles que eram versados nas Escrituras ao invés de sê-lo nas subtilezas filosóficas.

Hoje, como nos séculos anteriores, a apresentação de qualquer verdade que reprove os pecados e erros dos tempos, suscitara oposição.

“Todo aquele que faz o mal aborrece a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas. ” João 3:20.

Antigamente o Soberano declarou a alguém que falava em Seu nome:

O grande obstáculo tanto para a aceitação como para a promulgação da verdade, é o fato de que isto implica incomodo e vitupério. Este e o único argumento contra a verdade que os seus defensores nunca puderam refutar.
Devemos escolher o direito, porque é direito, e com יהוה Yahveh deixar as consequências.

A homens de princípios, fé e ousadia, deve o mundo as grandes reformas. Por tais homens tem de ser levada avante a obra de reforma para este tempo. Assim diz o Soberano:


 “Ouvi-Me, vós que conheceis a justiça, vós, povo, em cujo coração está a Minha lei: não temais o opróbrio dos homens, nem vos turbeis pelas suas injúrias, porque a traça os roerá como a um vestido, e o bicho os comerá como a lã; mas a Minha justiça durará para sempre, e a Minha salvação de geração em geração. ” Isaias 51:7, 8.


SHABAT DO CALENDÁRIO GREGORIANO OU O SHABAT SEGUNDO AS ESCRITURAS?

A importância do shabat como memorial da criação, mostra que Ele é o Criador, e somos suas criaturas. No verdadeiro shabat, está o fundamento da verdadeira adoração.

A expressão shabat da criação, remonta ao dia em que foram postos os dois luzeiros para marcar os dias, meses e anos. Não só isso. A Escritura traz neste texto, a expressão hebraica מועדיםmoadim” que significa – tempos sagrados das comemorações perpétuas de Yahveh.

O início dos meses, a primeira crescente, é chamado de lua nova, ou rosh chodesh, (cabeça do mês), e compreende a revolução da lua em torno da terra no período de 29 dias, 12 horas, 44 minutos. Em cada lua nova, a porta do átrio se abria para adoração, assim como em cada sétimo dia após a lua nova.

A revolução da lua em torno da terra (o mês), a cada sete dias possui quatro mudanças de fases da lua, e em cada uma é um shabat, sendo assim, vemos que o shabat é muito mais do que um dia aleatório num calendário comum, mas um sinal visível no céu. Cada shabat é um marco no tempo, marcado pela posição da lua no céu!

Deste modo qualquer pessoa, em qualquer parte do planeta, em qualquer circunstância,  poderia olhar para o céu e ver o sinal do shabat!

Esta é a “reforma do shabat” a que Ellen White se refere neste capítulo do Grande Conflito. A volta ao verdadeiro shabat da imutável lei do Eterno Yahveh!


“Até que o céu e a terra passem, nem uma vírgula, ou yod- י , (a menos letra hebraica), se omitirá da lei”. Mat. 5:18.

“Para sempre ó Soberano, a Tua palavra permanece no céu.” Sal. 119:89

“Ele (O trono de Davi) será estabelecido para sempre como a lua, e será fiel, como a Minha testemunha no espaço. Salmos 89:39

“Fez a lua para marcar os meses, ... Salmos 104:19

“Viu-se um grande sinal no céu, a saber uma mulher vestida do sol com a lua debaixo dos pés, e uma coroa de doze estrelas na cabeça”. Apoc. 12:1

A mulher representa os seguidores de Yahshuah, está edificada no fundamento das 12 tribos e os 12 apóstolos, o sol é a luz da palavra da verdade e a lua debaixo dos pés, mostra que a verdade do calendário seria restaurada!

"Porque, como os novos céus e a nova terra que hei de fazer, estarão diante de Mim, diz o Soberano, assim há de estar a vossa posteridade, e o vosso nome. 
E será que, de uma Festa da Lua Nova a outra, e de um shabat a outro, virá toda a carne adorar perante MIM diz o SOBERANO" Isaias 66: 22 e 23

Por Diná Soares






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