A TRISTE HISTÓRIA DE UM ANJO...
Lúcifer no Céu, antes de sua
rebelião foi um elevado e exaltado anjo, o primeiro em honra depois do amado
Filho de Yahveh. Seu semblante, como o dos outros anjos, era suave e exprimia
felicidade.
A testa era alta e larga,
demonstrando grande inteligência.
Sua forma era perfeita, o porte
nobre e majestoso. Uma luz especial resplandecia de seu semblante e brilhava ao
seu redor, mais viva do que ao redor dos outros anjos; todavia, Yahshuah, o
amado Filho de Yahveh tinha preeminência sobre toda a hoste angélica. Ele era um
com o Pai antes que os anjos fossem criados. Lúcifer invejou a Yahshuah, e gradualmente pretendeu
o comando que pertencia a Yahshuah unicamente.
O grande Criador convocou as hostes
celestiais, para na presença de todos os anjos conferir honra especial a Seu
Filho. O Filho estava assentado no trono com o Pai, e a multidão celestial de
santos anjos reunida ao redor dEles. O Pai então fez saber que por Sua própria decisão
Yahshuah, Seu Filho, devia ser considerado igual a Ele, assim que em qualquer lugar que
estivesse presente Seu Filho, isto valeria pela Sua própria presença. A palavra
do Filho devia ser obedecida tão prontamente como a palavra do Pai. Seu Filho
foi por Ele investido com autoridade para comandar as hostes celestiais.
Especialmente devia Seu Filho trabalhar em união com Ele na projetada criação da Terra e de cada ser vivente que devia
existir sobre ela. O Filho levaria a cabo Sua vontade e Seus propósitos, mas
nada faria por Si mesmo. A vontade do Pai seria realizada nEle.
Lúcifer estava invejoso e
enciumado de Yahshuah. Todavia, quando todos os anjos se curvaram ante Yahshuah
reconhecendo Sua supremacia e alta autoridade e direito de governar, ele
curvou-se com eles, mas seu coração estava cheio de inveja e rancor. Yahshuah tinha
sido introduzido no especial conselho de Yahveh na consideração de Seus planos, enquanto Lúcifer não
participara deles. Ele não compreendia, nem lhe fora permitido conhecer, os propósitos
de Yahveh.
Lúcifer pensou em si mesmo como o
favorito entre os anjos no Céu. Tinha sido grandemente exaltado, mas isto não
despertou nele louvor e gratidão ao seu Criador.
Aspirava a altura do próprio Yahveh.
Gloriava-se na sua altivez. Sabia que era honrado pelos anjos. Tinha uma missão
especial a executar.
Tinha estado perto do grande
Criador e o resplendor incessante da gloriosa luz que cercava o eterno Yahveh
tinha brilhado especialmente sobre ele. Pensava como os anjos tinham obedecido
a seu comando com prazeroso entusiasmo. Não era seu vestuário belo e brilhante?
Por que devia Yahshuah ser assim honrado ante ele?
Ele deixou a imediata presença do
Pai, insatisfeito e cheio de inveja contra Yahshuah. Dissimulando seu real propósito,
convocou as hostes angélicas. Introduziu seu assunto, que era ele mesmo.
Como alguém agravado, relatou a preferência
que Yahveh dera a Yahshuah em prejuízo dele. Contou que dali em diante toda a
doce liberdade que os anjos tinham gozado estava no fim. Pois não havia sido
posto sobre eles um governador, a quem deviam de agora em diante render honra
servil? Declarou que os tinha reunido para assegurar-lhes que ele não mais se
submeteria a invasão dos direitos seus e deles; que nunca mais ele se
prostraria ante Yahshuah; que assumiria a honra que lhe devia ter sido
conferida e que seria o comandante de todos aqueles que se submetessem a
segui-lo e obedecer a sua voz.
Houve controvérsia entre os anjos.
Lúcifer e seus simpatizantes porfiavam por reformar o governo de Yahveh.
Estavam descontentes e infelizes porque não podiam perscrutar Sua insondável
sabedoria e averiguar o Seu propósito em exaltar Seu Filho e dotá-lo com tal ilimitado
poder e comando. Rebelaram-se contra a autoridade do Filho.
Os anjos que eram leais e sinceros
procuraram reconciliar este poderoso rebelde a vontade de seu Criador.
Justificaram o ato de Yahveh em conferir honra a Seu Filho, e com fortes razoes
tentaram convencer Lúcifer que não lhe cabia menos honra agora, do que antes
que o Pai proclamasse a honra que Ele tinha conferido a Seu Filho.
Mostraram-lhe claramente que Yahshuah era o Filho de Yahveh, existindo com Ele
antes que os anjos fossem criados, que sempre estivera a mão direita de Yahveh,
e Sua suave, amorosa autoridade ate o presente não tinha sido questionada; e
que Ele não tinha dado ordens que não fossem uma alegria para a hoste celestial
executar. Eles Rebelar-se contra o governo de Yahveh foi o maior crime. Todo o Céu
parecia estar em comoção. Os anjos foram dispostos em ordem por companhias,
cada divisão com o mais categorizado anjo a sua frente. Satanás estava guerreando
contra a lei de Yahveh, por causa da ambição de exaltar-se a si mesmo, e por não
desejar submeter-se a autoridade do Filho de Yahveh, o grande comandante
celestial.
Toda a hoste celestial foi
convocada para comparecer perante o Pai a fim de que cada caso ficasse
decidido. Satanás ousadamente fez saber sua insatisfação por ter sido Yahshuah
preferido a ele. Permaneceu orgulhoso e instando que devia ser igual a Yahveh e
introduzido a conferenciar com o Pai e entender Seus propósitos. Yahveh
informou a Satanás que apenas a Seu Filho Ele revelaria Seus propósitos secretos,
e que requeria de toda a família celestial, mesmo Satanás, que Lhe rendessem implícita
e inquestionável obediência; mas que ele (Satanás) tinha provado ser indigno de
ter um lugar no Céu.
Então, Satanás exultante mente
apontou aos seus simpatizantes, que compreendiam quase a metade de todos os
anjos, e exclamou: “Estes estão comigo! Expulsaras também a estes e deixaras
tal vazio no Céu?” Declarou então que estava preparado para resistir a
autoridade de Yahshuah e defender seu lugar no Céu pelo poder da força, contra
força.
Os anjos bons choraram ao ouvir as
palavras de Satanás e suas exultantes jactâncias. Yahveh declarou que os
rebeldes não mais podiam permanecer no Céu. Seu estado elevado e feliz tinha
sido conservado sob a condição de obediência a lei que Yahveh dera para governar
as elevadas ordens de seres. Mas, nenhuma provisão tinha sido feita para salvar os que se
aventurassem a transgredir Sua lei.
Satanás tornou-se mais ousado em
sua rebelião, e expressou seu desprezo a lei do Criador. Esta Satanás não podia
suportar. Declarou que os anjos não precisavam de lei, mas deviam ser livres
para seguir sua própria vontade, a qual os guiaria sempre retamente; que a lei era
uma restrição a sua liberdade; e que a abolição da lei era um dos grandes objetivos da posição
que assumira. A condição dos anjos, pensava ele, necessitava de aperfeiçoamento.
Assim não pensava Yahveh que tinha feito leis, colocando-as em igualdade
consigo mesmo. A felicidade da hoste angélica consistia em sua perfeita obediência
a lei. Cada um tinha seu trabalho especial designado, e antes da rebelião de Satanás,
existira no Céu perfeita ordem e ação harmônica.
Então houve guerra no Céu. O Filho
de Yahveh, o Príncipe do Céu, e Seus anjos leais empenharam-se num conflito com
o grande rebelde e com aqueles que se uniram a ele. O Filho de Yahveh e os
anjos verdadeiros e leais prevaleceram; e Satanás e seus simpatizantes foram
expulsos do Céu. Toda a hoste celestial reconheceu e adorou o Yahveh da justiça. Nenhuma
macula de rebelião foi deixada no Céu.
Tudo voltara a ser paz e harmonia
como antes. Os anjos do Céu lamentaram a sorte daqueles que tinham sido seus
companheiros de felicidade e alegria. Sua perda foi sentida no Céu.
Patriarcas e Profetas
pesquisado por
Diná Soares
obs: Os títulos romanos Deus, Jesus e Cristo foram substituídos pelos nomes verdadeiros.
pesquisado por
Diná Soares
obs: Os títulos romanos Deus, Jesus e Cristo foram substituídos pelos nomes verdadeiros.
Bom dia, amiga.Li o seu texto e gostei muito. Mas tenho uma dúvida que espero que vc me esclareça: Quais textos das Escrituras /Bíblia encontro essa tese da queda de Lúcifer? Pois em Isaías e Ezequiel as passagens falam da queda dos reis de Tiro e Babilônia, respectivamente. E aí , me ajuda? Que o Eterno lhe abençoe.
ResponderExcluirOlá amigo! Yahshuah disse:
Excluir"A vós outros vos é dado conhecer o mistério do reino de Yahveh; mas aos outros de fora, tudo se ensina por meio de parábolas, para que vendo, vejam e não percebam, e ouvindo, ouçam e não entendam, para que não venham a converter-se, e haja perdão para eles." Marc. 4: 11 e 12
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAgora esperamos por Yahveh para que Sua vontade seja feita também aqui ba terra como já é nos céus
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