Animais - São Alimentos?

A carne como alimento

O regime indicado ao homem no princípio não compreendia alimento animal. Não foi senão depois do diluvio, quando tudo quanto era verde na Terra havia sido destruído, que o homem recebeu permissão para comer carne.

Escolhendo a comida do homem, no Éden, mostrou o Senhor qual era o melhor regime; na escolha feita para Israel, ensinou Ele a mesma lição. Tirou os israelitas do Egito, e empreendeu educa-los, a fim de serem um povo para sua possessão própria. Desejava, por intermédio deles, abençoar e ensinar o mundo inteiro. Proveu-lhes o alimento mais adaptado ao Seu desígnio; não carne, mas a mana, “o pão do Céu”. Joao 6:32.

Foi unicamente devido a seu descontentamento e murmuração em torno das panelas de carne do Egito que lhes foi concedido alimento cárneo, e isso apenas por pouco tempo.
Seu uso trouxe doença e morte a milhares. Apesar disso, um regime sem carne não foi nunca aceito de coração. Continuou a ser causa de descontentamento e murmuração, franca ou secreta, e não ficou permanente.

Quando se estabeleceram em Canaã, foi permitido aos israelitas o uso de alimento animal, mas com restrições cuidadosas, que tendiam a diminuir o mal. O uso da carne de porco era proibido, bem como de outros animais e aves e peixes cuja carne foi declarada imunda.

Das carnes permitidas, era estritamente proibido comer a gordura e o sangue.
Só se podiam usar como alimento animais em boas condições.

Nenhum animal despedaçado, que morrera naturalmente, ou do qual o sangue não havia sido cuidadosamente tirado, podia servir de alimento.
Afastando-se do plano divinamente indicado para seu regime, sofreram os israelitas grande prejuízo. Desejaram um regime cárneo, e colheram-lhe os resultados. Não atingiram o ideal divino quanto ao seu caráter, nem cumpriram os desígnios de Yahveh. O Senhor “satisfez-lhes o desejo, mas fez definhar a sua alma”. Salmos 106:15.

Estimaram o terreno acima do espiritual, e a sagrada preeminência que Yahveh tinha o propósito de lhes dar não conseguiram eles obter.

Razões para rejeitar o Alimento Cárneo  

Os que se alimentam de carne não estão senão comendo cereais e verduras em segunda mão; pois o animal recebe destas coisas a nutrição que dá o crescimento. A vida que se achava no cereal e na verdura passa ao que os ingere. Nós a recebemos comendo a carne do animal. Quão melhor não e obtê-la diretamente, comendo aquilo que Yahveh proveu para nosso uso! 

A carne nunca foi o melhor alimento; seu uso agora e, todavia, duplamente objetável, visto as doenças nos animais estarem crescendo com tanta rapidez. Os que comem alimentos cárneos mal sabem o que estão ingerindo. Frequentemente, se pudessem ver os animais ainda vivos, e saber que espécie de carne estão comendo, iriam repelir enojados. O povo come continuamente carne cheia de germes de tuberculose e câncer. Assim são comunicadas essas e outras doenças.

Os tecidos dos porcos estão infestados de parasitas. Destes disse Yahveh: “Imundo vos será; não comereis da carne destes e não tocareis no seu cadáver. ” Deuteronômio 14:8. Esta ordem foi dada porque a carne do porco e impropria para alimentação. Os porcos são limpadores públicos, e esse o único emprego que lhes foi destinado.

Nunca, sob nenhuma circunstância, devia sua carne ser ingerida por criaturas humanas. E impossível que a carne de qualquer criatura viva seja saudável, quando a imundícia e o seu elemento natural, e quando se alimenta de tudo quanto e detestável.

Muitas vezes são levados ao mercado e vendidos para alimento animais que se acham tão doentes que os donos receiam conserva-los por mais tempo. E alguns dos processos de engorda para venda produzem enfermidade. Excluídos da luz e do ar puro, respirando a atmosfera de imundos estábulos, engordando talvez com alimentos deteriorados, todo o organismo se acha contaminado com matéria imunda.

Os animais são muitas vezes transportados a longas distancias e sujeitos a grandes sofrimentos para chegar ao mercado. Tirados dos verdes pastos e viajando por fatigantes quilômetros sobre cálidos e poentos caminhos, ou aglomerados em carros sujos, febris
E exaustos, muitas vezes privados por muitas horas de alimento e agua, as pobres criaturas são conduzidas para a morte a fim de que seres humanos se banqueteiem com seu cadáver.

Em muitos lugares os peixes ficam tão contaminados com a sujeira de que se nutrem que se tornam causa de doenças. Isso se verifica especialmente onde o peixe está em contato com os esgotos de grandes cidades. Peixes que se alimentam dessas matérias podem
Passar a grandes distancias, sendo apanhados em lugares em que as águas são puras e boas. De modo que, ao serem usados como alimento, ocasionam doença e morte naqueles que nada suspeitam do perigo.

Os efeitos do regime cárneo podem não ser imediatamente experimentados; isto, porém, não é nenhuma prova de que não seja nocivo. A poucas pessoas se pode fazer ver que é a carne que ingerem o que lhes tem envenenado o sangue e ocasionado os sofrimentos.
Muitos morrem de doenças inteiramente devidas ao uso da carne, ao passo que a verdadeira causa não e suspeitada nem por eles nem pelos outros.

Os males morais do regime cárneo não são menos assinalados do que os físicos. A comida de carne e prejudicial a saúde, e seja o que for que afete ao corpo tem seu efeito correspondente na mente e na alma. Pensai na crueldade que o regime cárneo envolve para com os animais, e seus efeitos sobre os que a infligem e nos que a observam. Como isso destrói a ternura com que devemos considerar as criaturas de Yahveh!

A inteligência apresentada por muitos mudos animais chega tão perto da inteligência humana que é um mistério. Os animais veem e ouvem, amam, temem e sofrem. Eles se servem de seus órgãos muito mais fielmente do que muitos seres humanos dos seus.
Manifestam simpatia e ternura para com seus companheiros de sofrimento. Muitos animais mostram pelos que deles cuidam uma afeição muito superior à que e manifestada por alguns membros da raça humana. Criam para com o homem apegos que se não rompem senão a custa de grandes sofrimentos de sua parte.

Que homem, dotado de um coração humano, havendo já cuidado de animais domésticos, poderia fita-los nos olhos tão cheios de confiança e afeição, e entrega-los voluntariamente a faca do açougueiro?

Como lhes poderia devorar a carne como um delicioso bocado?
E um erro supor que a forca muscular depende do uso de alimento animal.
As necessidades do organismo podem ser melhor supridas, e mais vigorosa saúde se pode desfrutar, deixando de usá-lo.

Os cereais, com frutas, nozes e verduras contém todas as propriedades nutritivas necessárias a formar um bom sangue. Estes elementos não são tão bem, ou tão plenamente supridos pelo regime cárneo. Houvesse o uso da carne sido essencial a saúde e a forca, e o alimento animal haveria sido incluído no regime do homem desde
O princípio.
Quando se deixa o uso da carne, há muitas vezes uma sensação de fraqueza, uma falta de vigor. Muitos alegam isso como prova de que a carne e essencial; mas é devido a ser o alimento desta espécie estimulante, a deixar o sangue febril e os nervos estimulados, que assim se lhes sente a falta. Alguns acham tão difícil deixar de comer carne como e ao bêbado o abandonar a bebida; mas se sentirão muito melhor com a mudança.

Quando se abandona a carne, deve-se substitui-la com uma variedade de cereais, nozes, verduras e frutas, os quais serão a um tempo nutritivos e apetitosos. Isso se necessita especialmente no caso de pessoas fracas, ou carregadas de continuo labor. Em alguns países em que é comum a pobreza, e a carne o alimento mais barato. Sob estas circunstancias, a mudança se efetuara sob maiores dificuldades; pode, no entanto, ser operada. Devemos, porém, considerar a situação do povo e o poder de um habito de toda a vida, sendo cautelosos em não insistir indevidamente, mesmo quanto a ideias justas. 

Ninguém deve ser solicitado a fazer abruptamente a mudança. O lugar da carne
Deve ser preenchido com alimento são e pouco dispendioso. A esse respeito, muito depende da cozinheira. Com cuidado e habilidade se podem preparar pratos que sejam ao mesmo tempo nutritivos e saborosos, substituindo, em grande parte, o alimento cárneo.

Em todos os casos, educai a consciência, aliciai à vontade, superalimento bom, saudável, e a mudança se efetuara rapidamente, desaparecendo em breve a necessidade de carne.
Não é o tempo de todos dispensarem a carne da alimentação?
Como podem aqueles que estão buscando tornar-se puros, refinados e santos a fim de poderem fruir a companhia dos anjos celestes continuar a usar como alimento qualquer coisa que exerça tão nocivo efeito na alma e no corpo? Como podem tirar a vida as criaturas de Yahveh a fim de consumirem a carne como uma iguaria? Volvam antes
A saudável e deliciosa alimentação dada ao homem no princípio, e a praticarem e ensinarem a seus filhos a misericórdia para com as mudas criaturas que Yahveh fez e colocou sob nosso domínio.

Ellen White - Ciência do Bom Viver
Obs: Não tive coragem de colocar aqui as ilustrações adequadas quanto ao abate dos animais....pesquisado 

Diná Soares


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