O que é Sinagoga!

SINAGOGA

Sinagoga Portuguesa Amisterdã
O termo "sinagoga" tem origem na palavra grega συναγωγή, composta de σύν [sýn], “com, junto”, e ἄγω ['ago], “conduta, educação”, cujo significado amplo seria "assembleia”. GROVES, Rev. John. A Greek and English dictionary

Em língua hebraica, o templo recebe o nome de בית כנסתtransliterado para beit knésset e traduzido para "casa de reunião". Também pode ser chamada בית תפילהbeit tefila, ou seja, "casa de oração".

Em língua iídiche, o termo é šul ou shul (שול), com origem no latim schola, o que expressa o hábito de se referir à sinagoga como "escola". Um exemplo desse uso é a Piazza delle Cinque Scole, no velho Gueto de Roma. Entre judeus da nação portuguesa é comum chamar de esnoga ou as variantes esnoa e scola. Entre judeus reformistas é comum o nome de templo.

Origem histórica
Por volta de 587 a.C., o Reino de Judá foi conquistado pelos Babilônios e sua população dispersa. Depois do regresso do exílio na Babilônia que o judaísmo começou a se desenvolver, com o culto a centrar-se na sinagoga, um hábito adquirido na Babilônia devido à inexistência de um templo. A sinagoga passou a funcionar como um ponto de encontro dos judeus para as orações e para a leitura das Escrituras. http://www.jewishencyclopedia.com/articles/14160-synagogue
Sinagoga Beth-El em São Paulo
A sinagoga não se limita ao prédio. As reuniões RELIGIOSAS  dos fariseus no judaísmo pós-destruição do templo eram feitas em casas privadas, e ainda há sinagogas que reúnem-se em casas privadas. Segal,Alan F. Rebecca's Children: Judaism and Christianity in the Roman World. Harvard University Press, 1986. p. 125.
Naquele período a instituição da sinagoga popularizou-se. No século I da era comum havia cerca de 394  ou 480  na região de Jerusalém somente. A sinagoga mais antiga a ter um registro seria aquela de Jericó, perto das ruínas de um palácio Hasmoneus, descoberta junta a uma piscina de mikvah perto do Kelt Wadi pelo professor Ehud Netzer e primeira do século a.C. 

Após a destruição do templo pelos romanos em 70 dC, houve a proibição de erguer sinagogas na Palestina. Não obstante, há na região cerca de cem ruínas de sinagogas do período do segundo templo e dos primeiros séculos da era comum como a notável Sinagoga de Cafarnaum. Segal,Alan F. Rebecca's Children: Judaism and Christianity in the Roman World. Harvard University Press, 1986. p. 125.
Além do judaísmo rabínico, as sinagogas inspiraram locais de culto de outras religiões nascidas do mesmo período, como as sinagogas samaritanasigrejas cristãs e kenesa caraítas.
Segundo descobertas arqueológicas recentes, a primeira sinagoga fundada nas Américas foi a Sinagoga Kahal Zur Israel, construída no Brasil em 1637 e cujas antigas ruínas encontram-se cuidadosamente preservadas na cidade de Recife, no mesmo local onde foi posteriormente construído o Centro Cultural Judaico do Estado de Pernambuco.   http://pt.wikipedia.org/wiki/Sinagoga

Qualquer comunidade habitada pelo menos por dez judeus adultos deve ter um local designado onde possam se reunir para a prece. Este local é chamado de sinagoga (Beit Knesset). O termo yidish é shul. Habitantes de uma cidade pequena podem se reunir para construir uma sinagoga e comprar um Sêfer Torá e outros livros sagrados. Os membros devem incentivar e persuadir uns aos outros a comparecer aos serviços.

Uma sinagoga pode ser um prédio ou sala reservada para a prece. Este sempre foi e ainda permanece sendo seu propósito fundamental. Mesmo assim, em toda a literatura rabínica, apenas uma vez (Gitin 39b) foi mencionada como uma Casa de Prece (Beit Tefilá). Desde seu início, após a destruição do Primeiro Templo em 596 AEC, até os dias de hoje, tem sido geralmente chamada de Beit Knesset, que significa literalmente Casa de Assembleia, ou Casa de Reunião.
Sinagoga em Portugal
Seu papel adicional mais notável tem sido como centro de estudo religioso. Assim o termo Beit Midrash, Casa de Estudo, tornou-se quase sinônimo de Beit Knesset. O Beit Midrash pode ser uma sala separada conjugada ao Beit Knesset, ou o mesmo local, usado com os dois objetivos.
O estudo de Torá tornou-se não apenas parte integrante do serviço da prece, como também grupos de estudos se reúnem antes ou depois dos serviços com o propósito de estudá-la. O papel da sinagoga como um Beit Midrash, local para a educação contínua, tem permanecido constante.
Os Sábios consideravam a sinagoga um local que ocupava o segundo lugar em santidade, ficando atrás somente para o Templo, e referiam-se à ela (e salas de estudo, também) como o mikdash me'at, o pequeno santuário (Meguilá 29a). Eles derivaram este termo de Ezekiel 11:16, onde está escrito "mesmo assim tenho sido para eles como um pequeno santuário."

A sinagoga é apenas um instrumento da fé judaica. Embora relevante em seu papel, não constitui a parte central do judaísmo, pois ele não está alicerçado em qualquer instituição, mas na Torá, Escrita e Oral. A sinagoga é um local que contribui para a coesão da comunidade e é sagrado somente em virtude do uso que se faz dele, como as preces e o estudo religioso.

Os serviços religiosos podem ser conduzidos por leigos, membros da instituição, que devem possuir conhecimento e treino para fazê-lo. A administração e manutenção da instituição geralmente ficam a cargo deles, que podem ser voluntários ou eleitos para ocupar postos de liderança. Embora seja desejável e costumeiro que uma congregação contrate os serviços de um rabino para fornecer orientação religiosa, direção e liderança a uma comunidade, existem sinagogas, especialmente as pequenas, que funcionam sem um rabino.
Até que ponto uma sinagoga pode ser uma expressão do Judaísmo – além de sua função como local de reunião para a prece – é determinado em grande parte pelo tipo de pessoas que a dirigem (sejam rabinos ou leigos) e também pelo nível e comprometimento da congregação em si.

A Sinagoga Como Instituição


Sinagogas são instituições autônomas. São estabelecidas, organizadas, mantidas e controladas localmente por qualquer grupo de judeus que desejam ter uma sinagoga em seu meio. Cada sinagoga é independente da outra, e presidida por um grupo eleito de funcionários e/ou por uma Junta de Diretores. Embora cada sinagoga esteja basicamente atada pelos Códigos da Lei Judaica em suas práticas rituais, não há nada para impedir qualquer sinagoga de estabelecer suas próprias políticas e procedimentos, tanto no ritual quanto em assuntos gerais.
http://www.chabad.org.br/biblioteca/artigos/sinagoga/home.html


Pesquisado por Diná Soares


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